Gosto de ler. Talvez você diga, é lógico, ou então não teria criado um blog sobre leitura.
A questão é que minha relação com a leitura transcende a simples leitura em si. Ao ler gosto de apreender o máximo possível das histórias, do enredo, dos personagens, dos porques. Não que eu decore os nomes de todos os personagens, ou lugares visitados. Longe disso. Não consigo lembrar nem o nome das pessoas com quem convivo!!!
Tenho uma certa leitura dinâmica.
Ok. Mais do que leitura dinâmica. Eu leio rápido. Às vezes quando estou numa condução e estou lendo, passando as páginas apesar de todo o chacoalhar do transporte, percebo algumas pessoas me olhando e como que pensando "será que ela está realmente lendo?". A resposta é "ESTOU!". Se o livro me cativa então, sai de baixo. Esqueço até de comer.
O que acaba ocorrendo é que por conta disso diversifico minhas leituras. Dois ou três títulos de uma só vez e mais revistas mensal ou semanal.
E acabei me dando conta que eu poderia também utilizar o blog pra comentar algumas dessas leituras extras. Afinal, este blog não tem qualquer contrato com editora. Comento o que quero, dou minha opinião sincera sem temer agradar ou desagradar A, B ou C. Então, por que não comentar artigos interessantes? E é isso que vou fazer.
E pra começar vou citar um artigo que li na revista Claudia (ed Abril) do mês corrente.
Vivemos na era digital. Na era das redes sociais. Hoje em dia quem não tem e-mail, perfil no Orkut, Facebook, Lindken, Google+ e tantos outros sites, não está com nada. É considerado um ET. E essas redes sociais são muito legais. Você se informa, contacta pessoas que moram longe, pessoas das quais você perdeu contato (amigos de escolas, ex-trabalhos...), consegue até ~ alguns sortudos ~ encontrar um grande amor.
Mas até que ponto tudo ali é real?
Fotos de grandes viagens, pessoas sempre felizes, festas de arromba, guarda-roupa de dar inveja, e você do lado de cá da tela pensando "por que não eu?"
Na verdade ninguém quer manter contato com alguém negativo. O pé frio. A gente quer espalhar amizade e positivismo e, pelo menos por alguns intantes, enquanto se posta algo legal e um monte de gente "curte", a gente quer se sentir na crista da onda. Totalmente compreensível.
O que não se pode é confundir por completo realidade de fantasia. Achar que só você está por fora, só você não é feliz.
Rede Social é bom ter. É legal compartilhar com amigos ou não tão amigos assim, seus momentos agradáveis, a piada da hora, um momento emocionante. Mas não leve tudo ali tão a sério.
Eu considero meu Facebook como meu playground. Vou, brinco, posto, curto, comento. Cansei? Beijinho, beijinho, 'té manhã.
Nem tudo é o que parece ser. Tem muito sorriso escondendo lágrimas, muito photoshop, muito brincar de pollyana.
Leia a reportagem e reflita: quem você quer realmente ser. Quem sabe você se surpreenda e (re)descubra o velho ditado "nem tudo que reluz é ouro".
E parabéns ao repórter que soube trazer com tanta elegância um assunto tão atual.
Até a próxima reportagem .
PS: Esta pessoa "curtiu" este assunto. =)
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