Ficha técnica: Alma e Sangue: O despertar do Vampiro
Autora: Nazarethe Fonseca
Editora Aleph
Lançamento original: 2005 (pela editora Novo Conceito)
Relançamento: 2009
416 páginas
"O tempo é agora!
Esta é a afirmação predileta de Jan Kman. Vampiro, ele despertou de um sono de 125 anos com sede de sangue e de vingança. E é na ponta de sua espada que Gustave Rohan deve perder a cabeça, de acordo com as leis do mundo vampírico do qual ele pertence.
A luta adiada por mais de cem anos tem como cenário o litoral brasileiro. Sobre as areias brancas, sangue imortal será derramado. Pelas ladeiras e ruas de São Luís, assassinos frios, cruéis e sensuais matam pela sede de sangue e de prazer, levantando suspeitas e chamando a atenção dos mortais.
Mas, afinal de contas, quem é Kara Ramos, a jovem restauradora raptada por Jan Kman?..."
Esta é a sinopse na contra capa do livro (1ª edição, antiga editora).
E vamos por partes: sim o livro é sensual, com seus personagens idem. Nazarethe nos brinda com uma história envolvente, tendo como cenário um dos estados brasileiros - apesar de também darmos uma voltinha por Paris, terra natal de Jan, onde a força, o poder e a imortalidade falam mais alto.
A começar por Jan Kman. Lindo, alto, olhos profundamente azuis, com uma história triste datada do século XVIII, que perdeu muito mais do que sua vida.
Após quase ter sido morto, mais uma vez, e ter passado cento e vinte e cinco anos adormecido, ele desperta numa terra estranha, com um idioma totalmente diferente, mas por um aroma que lhe era familiar. Há muitos anos...
Kara Ramos, uma restauradora por paixão, tem a oportunidade de restaurar um casarão que fez parte da história - e ruína - de sua família. Mas ela não contava encontrar mais do que apenas desmoronamento, ratos e teias de aranha.
Raptada e obrigada a aturar Kman por três longos dias, ela é apresentada a um mundo de fantasia, uma realidade assustadora e, ao mesmo tempo, sedutora.
O livro não é dividido por capítulos, mas por passagens de tempo. Com isso alguns "capítulos" podem ser realmente grandes.
Apaixonei-me por Kman logo de cara. A Kara também é bem heroína dos tempos mordernos: lutadora, sagaz e desbocada. Fazem uma boa combinação, com cenas pra lá de hilárias.
E não torça o nariz por ser autor nacional. Temos uma safra maravilhosa de escritores de literatura fantástica que pouco ou nada deixa a desejar aos de fora.
É ler para crer.
Preparando-me para ler a sequência. Com certeza, da forma que terminou o livro 1, o próximo terá muuuuuuuuita pancadaria. =)
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