Ficha técnica: Amante Libertada (Lover Unleashed)
Autora: J.R.Ward
Editora Universo dos Livros
Lançamento original: 2011
Lançamento BR: 2012
556 páginas
Dizer que sou absurdamente apaixonada por essa saga é chover no molhado.
Deixe-me voltar um pouco no tempo... Nunca fui de curtir literatura fantástica. Nem mesmo filmes de vampiros e lobisomens eu assistia. E nem era por medo.Simplesmente me era indiferente.
Não vou ser hipócrita ao dizer que tô nem aí pra saga Crepúsculo. Hoje em dia posso até fazer parte da turma que dá uma zoada básica sobre o vampiro brilhar feito purpurina, mas confesso sim, que foi Crepúsculo quem me fez voltar a atenção a esses seres mitológicos.
Depois disso ficou mais fácil digerir a nova safra de seres sobrenaturais, até porque eles não mais eram aquelas criaturas medonhas do passado. Agora eles eram lindos, ricos, sexies, cultos e muito, muuuuuuito apaixonados.
Daí para uma amiga me indicar a saga da Adaga Negra, foi um pulinho. E amor à primeira lida.
Portanto, já sabem que minha resenha não poder ser de todo ruim.
Vamos à ela (não sei o que vou escrever, portanto, se não quiser spoiler, pare de ler AGORA).
Como cada livro é direcionado a um membro da Irmandade, apesar de todos eles aparecerem em maior ou menor grau, este foi direcionado ao novo membro, a irmã gêmea de Vishous, Payne.
Ela apareceu de tabela na mansão da Irmandade porque - conforme livro anterior - ela quebrou a coluna ao lutar com o Rei Cego, Wrath, do outro lado. Sentindo-se responsável por ela, Wrath a trouxe para a Terra contando que a shellan (companheira) de Vishous, que é médica, pudesse ajudar.
De certa forma Jane ajudou, porque apesar de aquele problema ser demais para ela resolver sozinha, ela foi atrás do melhor cirurgião de Cadwell, Dr. Manuel "Manny" Manello.
Nem preciso dizer que todo esse encontro foi O encontro. Leia-se os machos dessa saga costumam ser um tanto o quanto possessivos e territorialistas.
Na primeira vez em que li o livro achei-o fraco. Explico: ele parecia muito mais uma retomada da história mal contada de Vishous e Jane do que a história de Payne e Manello. Mas agora que reli devo admitir que a história tem seus méritos.
Primeiro porque a história de amor entre Vishous e Jane estava mesmo mal contada. Posso dizer que boa parte das pessoas com quem conversei sobre eles acha que o fato de Jane ter morrido, virado um fantasma, ficou chato. Tanto era assim, a história quero dizer, que diferente do resto dos Irmãos, Vishous era o único que ainda não havia feito uma cerimônia formal de acasalamento - marcar o nome da companheira nas costas. Todos os outros fizeram. Até mesmo o mau humorado do Zsadist!!!!
Depois porque havia a necessidade de uma história paralela ou o livro ficaria muito fino. Payne passou anos aprisionada pela mãe, a Virgem Escriba, por ter assassinado seu pai. Vivia num paraíso edílico do outro lado onde tudo é branco, limpo e perfeito. Um saco!! Nunca tinha estado perto de outros machos....Ou seja, o livro seria um porre de sem graça. Ao encaixar histórias paralelas de personagens importantes, J.R.Ward apimentou o livro e tornou-o mais interessante. Em especial pelas revelações expostas nas páginas finais. Cenas dos próximos capítulos...
Thorment e Lassiter não apareceram, o que não foi nenhum problema já que o próximo livro é sobre o primeiro, com participação mais do que especial do segundo.
Entretanto, uma outra história, que tem feito as opiniões divergirem, foi bem mostrada: Quinn e Blay. Nada ainda resolvido (o livro deles será o próximo pós Thor), mas bem embasado.
E claro, não podemos esquecer dos antagonistas, que neste livro, apesar de ainda ter os redutores, apareceram Xcor e sua trupe. Preste atenção neles porque há toda uma possibilidade de ter livros sobre eles num futuro próximo.
Enfim, li o livro em horas ao invés de dias e amadorei o que li.
E a saga continua...
um cantinho e um livro gostoso pra ler...
**Ao som de "Viva Forever", com as Spice Girls
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