Caris Roane - [Ascension #4] Born of Ashes



Ficha técnica: Born of Ashes (Ascension #4)
Autora: Caris Roane
Editora St. Martin's Paperbacks
Lançamento original: 2012
Lançamento BR: ainda não
436 páginas

"Por anos ela foi mantida cativa como escrava - uma das sete doadoras de sangue para os vampiros morto-vivos. Agora, Fiona é uma mulher livre, atormentada pelas memórias ao ter sido sequestrada, tido seu sangue drenado e sua vida perdida por um fio. Ela vive para se vingar de seus raptores - e apenas um guerreiro pode ajudá-la...

Jean-Pierre tem vivido e lutado por mais de duzentos anos. Ele conhece a glória de vencer um vampiro morto-vivo, mas nunca conheceu o sentimento que agora emerge quando ele se torna o guardião de Fiona. Sua beleza, seu sofrimento, sua paixão - e seu poder crescente - consomem sua razão. Agora o guerreiro deve bramir sua espada uma vez mais... e lutar pelos próprios portões do inferno - por amor." 

LITERATURA FANTASIA.


Duas pessoas que lutam a mesma guerra, buscam justiça e, por razões diversas, têm medo de se sentirem presos.
Ele foi traído pela mulher que amava. Ela foi uma escrava doadora de sangue por anos. A liberdade para os dois é o que mais prezam.
Mas desde que foram pegos pelo breh heden não há como escapar. O aroma e o desejo de um pelo outro só faz aumentar.

A guerra está cada vez mais acirrada. Greaves tem feito alianças poderosas e conseguiu avançar bastante em seu intento de desacreditar Endelle.
Fiona tem um papel preponderante nessa nova fase a partir do momento em que seus poderes crescem e ela se descobre como fazendo parte do Obsidian Flame, tendo uma aura dourada a cada vez que seus poderes são usados.

Os outros guerreiros aparecem com suas companheiras e há cenas bem engraçadas, como o ataque de ciúme de Parisa.
E por falar no ataque, isso se deu graças a Marguerite, a segunda da tríade que completa o Obsidian Flame (nome inclusive do próximo volume). Marguerite voltará no próximo livro, e já vou adiantando que o que ela fez no final deste aqui não me deixou uma boa impressão. Poderosa sim, mas uma galinha em todas as letras. Pobre Thorne....

Mas voltando ao atual, é lindo de ver o crescimento do sentimento entre Jean-Pierre e Fiona, o quanto eles passam a confiar um no outro. E as cenas íntimas são um primor a parte.
Mas confesso que minha cena preferida foi quando o captor de Fiona, Rith, foi pego, e ela, num momento de raiva e encantamento, começa a recitar os nomes de cada escrava de sangue por ele capturadas e mortas ao longo dos anos. Foi um momento solene e arrepiante, de levar lágrimas aos olhos.

Apesar de a história do casal ter sido linda, houve momentos em que achei que a história deu uma travada, para logo em seguida melhorar. Isso acontece mesmo...
Vamos ver agora como será com o próximo casal, desde que o mocinho é leal, letal e maravilhoso, mas a mocinha é uma p%@#  desqualificada...
E que venham os seus aromas.



**Ao som de "La Vie en Rose", com Grace Jones.

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