BIENAL SP | Stands | O que aconteceu

Aventuras mil!!!!
Pela primeira vez fui à Bienal de São Paulo. Uma aventura para entrar nos anais da história.




Começando pela viagem em si. Naquele dia, provavelmente pelo tempo nublado em São Paulo, muitos voos atrasaram, outros até foram cancelados. Depois de uma espera de mais de uma hora, com direito a muitas risadas observando as pessoas que por nós passavam (eu e minha amiga escritora Lucy Vargas), conseguimos chegar em nosso destino.
Depois de deixarmos as bagabens no hotel, rumanos ao objetivo de nossa viagem. 
Primeiro dia de Bienal, tudo lindo, corredores confortáveis à locomoção, praça de alimentação com variedade. Tudo é festa!!


E aí, toca a andar, reparar que editoras vieram e quais não deram as caras; reparar se alguma tinha mudado a decoração (A Novo Conceito sempre muda); quais trouxeram bonecos gigantes ou cosplays para abrilhantar a festa... Muitos detalhes que fazem uma Bienal ter sucesso.
Aqui, o registro de algumas das editoras:






















De um modo geral, a Bienal foi um sucesso, mas vale ressaltar alguns episódios que ocorreram não tão bonitos assim.
Eu já tinha ouvido falar que a Bienal de SP era menor que a do Rio. Até aí tudo bem, mas a logística do evento deixou a desejar em alguns aspectos:
* eu não vi nenhum bebedouro disponível para os frequentadores (se alguém viu, me perdoa, mas isso quer dizer que o mesmo estava mal sinalizado, o que torna ruim do mesmo jeito). Mesmo que você levasse água de casa, mas se fosse passar o dia no local, na certa teria que reencher a garrafinha. Como? Havia carrinhos vendendo água no local (4 reais a água comum, 6 reais a água de coco);
* os corredores tinham uma largura satisfatória... em alguns pontos. Em outros, como entre os corredores C e D - local que apelidei de Corredor do Inferno, exatamente onde tinha a aglomeração de algumas das maiores editoras -, no final de semana você não andava; você era arrastado pela multidão;
* durante a semana a locomoção estava ótima, mas no fim de semana? Mayday! Mayday! SOS!!!!
* E cadê sinal de celular, internet ou até mesmo a maquininha de pagamento em cartão? Esqueça! A administração esqueceu que com o afluxo de gente, o uso das maquininhas aumentaria. Hoje em dia ninguém anda com os bolsos recheados de dinheiro. Eram filas homéricas de pessoas tentando pagar. Tinha gente que subia nas cadeiras tentando pegar o sinal pra bendita funcionar (coisa quase como na época das cavernas dos celulares "tijolões");
* não havia sinais em destaque das saídas de emergência. Numa situação de caos, haveria um desastre anunciado;
* confusão, informações truncadas e muita gente reclamando quanto à distribuição de senhas para os autores estrangeiros. As regras mudavam a todo momento sobre quantidade, hora, local. Teve senha distribuída de madrugada, e quando muita gente chegou às 6 da manhã, não tinha mais número. Algo a ser melhor elaborado para a próxima bienal.

Mas talvez você pense que só vou falar sobre o aspecto negativo...
Claro que não!

* Senti falta de várias editoras no evento, mas as que estavam lá, tinham um calor humano maravilhoso. Nada de vendedor puxando leitor pela mão - o que sempre enche o saco!;
* Muitas promoções desde os primeiros dias - coisa que só acontece normalmente no último fim de semana;
* Dou a mão à palmatória: a Bienal de SP tem um número MUITO MAIOR de homem bonito. Gente, o que é aquilo? Será da água? (deve ser, pelo preço que cobraram...) Tanto expositores, quanto frequentadores. Fiquei vesga ao olhar os belos espécimes masculinos bem vestidos, de olhos claros...Nooooooooossa!!!! A paisagem nota 10!!!


No próximo post, algumas das decorações usadas pelos stands para chamar a atenção do leitores.

Comentários