Tessa Dare - Say Yes to the Marquess (Castle Ever After #2)



Ficha técnica: Say Yes to the Marquess
Autora: Tessa Dare
Editora Avon Books
Lançamento original: 30/dezembro/2014
Lançamento BR: ainda não
390 páginas
Gênero: Romance de época
POV: terceira pessoa

Protagonistas: Lord Rafe Brandon; Piers Brandon, Marquês de Granville; Lady Clio Whitmore
Local/ano: Kent; Somerset; Londres/indeterminado.

"Depois de oito anos de espera por Piers Brandon, o viajante marquês de Granville, para definir a data do casamento, Clio Whitmore teve o suficiente. Ela herdou um castelo, juntou algum orgulho, e fez planos para romper seu noivado.

Não se Rafe Brandon puder evitar. Um cruel lutador e notório canalha, Rafe está determinado que Clio vai se casar com seu irmão, mesmo que ele mesmo tenha que planejar o casamento.

Então como é que um lutador cruel cura uma noiva relutante?

*Ele começa com flores. Um casamento nunca tem flores. Ou harpas. Ou bolos suficientes.
*Ele permite que ela saiba que ela será uma bela, desejável noiva e não tenta imaginá-la como sua.
*Ele não a beija. Se ele a beija, ele definitivamente não pode beijá-la novamente.
*Quando tudo mais falhar, ele a coloca em um vestido deslumbrante. E promete não estar nas proximidades quando o vestido cair.
*E não importa como, ele não cai em desastroso amor impossível com a única mulher que ele nunca pode chamar de sua."


Linda, loura, maravilhosa, preparada para ser a perfeita esposa de um diplomata.
Aos 17 anos Clio foi pedida em casamento por nada menos que o futuro Marquês de Granville, Piers Brandon, num acordo feito entre os pais de ambos.
Claro que Clio já era bela como debutante, mas por ainda ser tão jovem, o casamento foi postergado por alguns anos. Outros anos. Vários anos.
Por 8 anos Clio esperou que seu noivo ficasse tempo suficiente em Londres ou qualquer lugar nas imediações para que marcassem a data do casamento. Mas as poucas vezes que ele voltou ao país foi para tratar de assuntos diplomáticos e logo partia, deixando-a na espera... E sendo chamada de Lady Wait-More. Havia apostas no White's sobre quando e se o casamento realmente aconteceria.

Os pais de ambos os prometidos morreram. Agora, aos 25 anos, Clio recebe de herança de um dos tios, o conde de Lynford, um castelo em Kent e ela decide que é chegada a hora de lutar por sua liberdade.

Ela procura pelo irmão de Piers, Rafe, um famoso lutador de Peso Pesado, que estava se preparando para recuperar seu título perdido, para que ele, como procurador dos bens e negócios do irmão, assinasse a papelada de anulação do noivado.

Rafe e Clio se conhecem quase que a vida toda. Na infância dela, ele foi o garoto que a atormentava. Na adolescência, ele se afastou de todos depois de ter problemas com o pai. Agora, ali estava ele encarando-a perplexo ao ver o quão resoluta ela estava em conseguir a anulação do noivado. Isso ele não poderia permitir e faria de tudo para convencê-la do contrário.

Estratégia? Ele aparece no castelo dela, com um cerimonialista - que na verdade era o treinador de lutas dele - com o intuito de mostrar a Clio as vantagens naquele casamento. Ser uma marquesa não era suficiente? Então, ele apelaria para que ela tivesse o casamento dos sonhos. O suficiente não era suficiente.

E assim vem uma sucessão de tipos de músicos (piano, harpas, uma orquestra inteira!), bolos de todos os tamanhos e sabores, vestidos de todos os estilos. O céu era o limite.

Mas o que ela queria que ele entendesse era que 8 anos fora tempo suficiente para que o irmão a reclamasse como esposa. Ela precisava fazer algo por si, e sua ideia de independência era aproveitar a propriedade herdada e tornar-se uma grande mestre cervejeira.

Por mais que Rafe entendesse os motivos dela e achasse que ela tinha competência em sua empreitada, ele não poderia deixar que mais essa decepção ficasse na família.
Além disso, ele sempre fora fascinado por ela, mas achava que não a merecia. Então, o certo a fazer era levá-la sã e salva até o casamento com o homem perfeito para ela, seu irmão.


Duas pessoas que se acham indignas e, por isso, buscam suas conquistas pessoais para se acharem merecedoras.

Rafe, filho caçula do marquês, sempre se sentiu diferente dos moldes da família. Seu físico sempre foi mais avantajado do que seu irmão mais velho e nos estudos, ele não conseguia ser brilhante. Na verdade, ele sequer conseguia se manter atento às matérias. Enquanto seu irmão era o o filho perfeito.
Seu pai em várias ocasiões amaldiçoou-o por ter um comportamento inadequado. Essa rusga entre os dois durou por anos até que finalmente, num acesso de raiva, palavras duras foram ditas e o marquês pôs Rafe na rua, sem direito a nada.

A partir dali ele só queria ser conhecido pelos títulos que ele mesmo ganhara, sem mais ser chamado de Lord.
Fez fama como lutador e por quatro anos seguidos foi o campão de Peso Pesado.

Enquanto isso, seu irmão perfeito estava noivo da garota mais linda do mundo - na visão de Rafe - e viajava pelo mundo como diplomata.

Com a morte de seu pai e a transferência do título e herança ao irmão. Rafe simplesmente passou a cuidar de tudo enquanto Piers estava fora do país. De seu dinheiro, de seu bulldog avançado em idade... e de sua noiva.

Já que Clio não poderia ser para ele, pelo menos ele não deixaria que seu irmão a perdesse.


Clio era a mais velha de 3 irmãs.
Daphne, a segunda, era casada com o barão Teddy Cambourne. Ela mostrava-se fútil e fashionista,e  adorava jogar na cara de Clio que como baronesa tinha certas vantagens sobre a irmã. Pelo menos até que a irmã se casasse com um marquês.

Phoebe, a caçula, ainda com 16 anos, sentia-se um peixe fora d'água. Extremamente inteligente, em especial para a matemática, ela tinha a capacidade de sempre falar certas coisas no momento errado, e acabar se mentendo em confusão. Mas não era por maldade, pura e simplesmente ingenuidade.
Achava um saco ter que participar em bailes, mesmo que os íntimos, ainda pela sua tenra idade, e antes mesmo de ser apresentada à sociedade já pensava em desistir da ideia.

As 3 irmãs não poderiam ser mais diferentes, mas ainda assim, elas se davam bem e Clio sentia falta delas quando estavam longe.

Enquanto se preparava para ser a perfeita esposa de um diplomata, lendo jornais para estar a par do que acontecia no mundo, Clio já começava a formular uma ideia de independência, e ao receber o castelo como herança, a sua curiosidade em saber mais, em ler tudo que lhe vinha às mãos, ela sabia que estava preparada para o empreendimento cervejeiro.

Não ser prioridade na vida do noivo era algo que a magoava, por isso, agora era o melhor momento para dar asa à sua ideia e tornar-se livre.

Ela não contava com a insistência de Rafe. E seu jeito doce em tratá-la, mesmo quando ele se achava um troglodita. E as revelações que ele passou a fazer. 

Os dois tinham mais em comum do que podiam imaginar. A bela e a fera, vindos de mundos diferentes, com educação diferente, mas que queriam se adequar, e serem amados, e serem a primeira escolha na vida de outra pessoa.

Rafe podia não ter nenhuma cicatriz aparente, mas suas cicatrizes internas eram profundas e doloridas.
Longe de um salvar o outro, eles aprenderam que a cura viria somente quando cada um enfrentasse seus monstros. Só assim, estariam inteiros para viverem plenamente esse novo sentimento que crescia entre eles. Não seriam perfeitos, mas seriam plenos.



Primeiro livro dessa autora que leio - e foi logo um número 2, então, vocês imaginam o quanto o meu TOC está cantando "Figaro"!! -, mas foi uma belíssima surpresa. Já procurando por outros livros dela.

5 ESTRELAS.

Sobre a autora


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*Gravura: contracapa do próprio livro

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