Erica Ridley - The Major's Faux Fiancée (Dukes of War #4)





Ficha técnica: The Major's Faux Fiancée
Autora: Erica Ridley
Editora Intrepid Reads
Lançamento original: 01/JUNHO/2015
Lançamento BR: ainda não
250 páginas
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance histórico; Chick Lit

Protagonistas: Major Bartholomew Blackpool e Miss Daphne Vaughn
Local/ano: Londres e Kent, Inglaterra/1816

(English review scroll down)


"Quando o Major Bartholomew Blackpool descobre que a vizinha de sua infância será forçada a um casamento indesejado, ele vai ao seu encontro para fingir um noivado. Ele calcula que, agora que ele está sem uma perna, uma falsa noiva é o melhor que um ex-soldado pode obter. Ele admira sua coragem, mas a senhorita merece um homem por inteiro e ele vai garantir que ela tenha um.

Srta. Daphne Vaughan odeia que o rompimento irá destruir as chances do major Blackpool de encontrar uma noiva de verdade. Ela deseja, então,  fazê-lo terminar com ela primeiro. Quem se importa se ele a arruinar? Ela nunca quis um marido de qualquer maneira. Mas o major está igualmente determinado que ela rompa o noivado. Com ambos em seu pior comportamento, nenhum dos dois esperava que o falso noivado os conduzisse ao amor..."

Sejamos francos, como um cavalheiro pela metade pode ocupar o seu antigo lugar junto a uma sociedade que dá mais importância à aparência e às suas qualidades como cavaleiro, desportista e sedutor? Sem condições de andar a cavalo; ou lutar boxe; ou ainda, na arte da conquista, tirar uma dama para dançar... Não, isso é impensável. Além disso, saber que por causa da guerra tantas pessoas inocentes e bravos soldados morreram, incluindo seu irmão gêmeo; aquele com quem dividiu tudo toda sua vida? Melhor ficar em casa e ser esquecido por essa mesma sociedade.

E é assim que Bartholomew pensava após retornar da Guerra de Waterloo com metade da perna direita e sem Edmund. Os dois, que antes eram conhecidos por serem tão participantes em toda a temporada e seduziam todas as damas que queriam, agora só restava um. E o sobrevivente ainda amargava a dor na consciência por ter sido ele a convencer o irmão de acompanhá-lo nessa aventura.
Claro que eles não iriam sós. Havia os outros amigos, que depois ficaram conhecidos como os Duques da Guerra: Barth, Edmund, Oliver e Xavier. Ravenwood, o com título mais alto entre eles, um duque de fato, não pôde ir por causa de sua posição e por ainda não ter herdeiros.

Mas Barth não conseguia ficar pacificamente em sua casa porque seus empregados, o mordomo Crabtree e o valete Fitz, viviam tentando convencê-lo a voltar à sociedade. As brigas aconteciam sempre que o mordomo vinha com a bandeja cheia de cartas e convites. Para Barth as cartas eram uma demonstração clara de que as pessoas só estavam agindo segundo a educação e que não queriam de fato encontrá-lo.
Seus amigos tentaram ter contato com ele no início, quando retornaram da guerra, mas Barth pediu que não aparecessem mais. Seu pai foi lhe visitar apenas uma vez e sua expressão mostrou toda a repulsa por ele não ter cumprido a promessa de trazer seu irmão são e salvo. E sua mãe sequer conseguia deixar a casa de campo onde morava, sempre velando a lápide vazia do filho morto.

Até que no meio das tantas cartas, Bartholomew recebe uma em especial de alguém que ele não tinha contato há anos, Daphne Vaughn, que era vizinha da propriedade dos pais dele e por tantos anos brincaram juntos.

Em sua carta, Daphne pedia ajuda a Barth. Seu pai havia morrido há pouco tempo e agora o seu guardião, um primo de segundo grau, não queria carregar a responsabilidade de uma solteirona. Ela tinha o prazo de uma semana para escolher um marido ou ele mesmo o faria. O prazo terminaria no próximo sábado e Barth só recebeu a carta na quinta-feira.
Prontamente ele viaja a Kent para ajudá-la da melhor forma possível.

Daphne Vaughn era filha de um vigário. Apesar de sua beleza, ela não se interessava pela frivolidade da sociedade. Sua vida era ajudar os mais necessitados. Ela começou com isso para agradar o pai e fazê-lo notá-la, mas não deu certo. Depois, ela via tanta recompensa em seu trabalho, quando recebia uma carta de alguém que ajudara agradecendo-a, por exemplo, que nada mais poderia fazê-la mudar de ideia quanto ao que queria fazer na vida.
O problema era que seu primo, o Cap Gregory Steele, não pensava da mesma maneira. Steele, agora mais conhecido como o terrível pirata Blackheart, estava acostumado a ter as coisas feitas à sua maneira. E se ele queria que Daphne casasse, na certa ele o conseguiria.

Quando Barth chega na casa dela descobre que a situação de Daph é pior. Ou ela aceita se casar ou o primo irá trancafiá-la num asilo para loucos. E como prova ele usaria algumas das cartas que ela escrevia se passando por outras pessoas (imaginárias) para conseguir ajudar os pobres.
Então, se Daph precisava de um noivo até completar 21 anos - o que aconteceria em poucas semanas - e poder receber uma pequena herança para poder se independer, Barth o faria por ela.
O arranjo seria eles fingirem um noivado pelas próximas semanas e depois, ela romperia o compromisso.
Com alguma relutância os dois conseguem convencer o primo de que estavam apaixonados há algum tempo, já que se conheciam desde crianças. Mas ainda assim, Steele os faz assinar um contrato de compromisso. Caso não cumprissem o acordo, Daph ainda seria levada ao asilo e Barth, à prisão.

Contrato assinado, Barth volta para sua casa em Londres, e Steele envia Daphne também a Londres para a casa da amiga dela, Katherine, prima do duque.

O arranjo deles deveria ter ficado em segredo, já que a ideia era terminá-lo sem grandes consequências. Mas Steele, esperto como é, no dia seguinte o anunciou no jornal. Agora todos em Londres estavam sabendo da novidade.
Mais que depressa, Barth vai ao encontro de Daphne e juntos têm que fazer parecer à sociedade de que formavam um casal apaixonado.

Entre jantares, musicais e bailes que comparecem, tanto Barth quanto Daph começam a se sentir diferentes em relação um ao outro. A atração começa se mostrar notória, por outro lado, cada um tem motivos fortes para não levar aquele noivado de mentira adiante.
Barth queria continuar a morar em Londres, já Daph tinha planos de viajar para onde era necessária, e conviver com a sociedade superficial de Londres não fazia parte deles.

E eis que a maioridade dela chega. Sua herança lhe é repassada pelos advogados e ela consegue roubar a cópia do contrato do primo. Ela envia uma mensagem para Barth e juntos os dois queimam as cópias. Estavam livres de seu compromisso. Barth poderia voltar à sua vida de ficar sozinho em casa evitando todos, e ela poderia viajar fazendo sua benfeitoria.
Agora só faltava uma coisa: quem iria terminar o noivado publicamente?
O combinado a princípio era que seria Daphne, mas depois de conviver com ele por aquelas semanas, ela vira o quanto de vida ainda existia dentro dele, que ele teria uma chance de encontrar uma boa esposa. E cada um jogava a responsabilidade no outro.
Mas no fundo, o que ambos queriam era ficar juntos.
Antes de se despedir, Daphne tinha apenas mais um pedido: uma noite de amor com ele.
Mas Bartholomew não deixava nem seu valete vê-lo sem roupa, consequentemente sem sua prótese da perna, quanto mais deixaria a ela!
Triste com a atitude dele, Daphne o dispensa.

Tarde demais Barth percebe que seu sentimento por ela ia muito além de uma perna falsa ou sua incapacidade de fazer coisas tidas como simples. Agora, ele teria de convencê-la de que eles eram perfeitos um para outro, que ele apoiaria às ações de caridade dela e que o futuro ainda aguardava um pedaço de felicidade a eles...



Duas pessoas machucadas. Nota-se, ao longo da narrativa, que tanto Bartholomew quanto Daphne estavam privados de pedaços. Barth havia perdido metade de sua perna direita e seu irmão gêmeo. Ele carregava o fardo da falta de um membro e da culpa. Sem seu irmão, ele perdia o companheiro de travessuras e aventuras, sua metade. Sem a perna, ele não podia mais participar de eventos que antes da guerra faziam parte de seu dia a dia e ele os dominava muito bem.
Barth não queria ser motivo de pena dos amigos, dos pais, dos conhecidos, por isso se isolou. Até que o pedido de socorro de Daphne o tirou de sua zona de conforto e o fez encarar a sociedade.
E com o passar das semanas, ao se ver rodeado pelas pessoas que conhecia há tanto tempo, ele viu que conseguia sim se adaptar à sua nova vida. Haveria sempre aqueles que tentariam diminuí-lo por sua nova condição, mas com elegância ele conseguia responder à altura.
E havia Daphne... Linda, inteligente, caridosa, sempre pronta a defendê-lo como uma leoa defende seus filhotes e que por poucas semanas seria sua.

Daphne, por sua vez, não sofria de nenhum mal físico, a não ser precisar usar óculos para leitura.
Desde criança fez de tudo para granjear a atenção de seu pai. Ao começar a trabalhar com caridade, ela pensava poder alcançar o coração de seu único genitor vivo, mas foi em vão.
Com o passar do tempo, ao sentir-se bem a cada ajuda que conseguia a pessoas carentes, aquele trabalho para Daphne tornou-se sua energia. Se ela não podia ser amada por quem ela queria, que pelo menos se sentisse necessária por desconhecidos.

Ela sempre teve um carinho pelos gêmeos Edmund e Bartholomew. Ela era uma das poucas pessoas que conseguia distinguir um do outro. Mas apesar das aventuras na infância, primeiro os rapazes se afastaram ao irem para Eton; depois para Cambridge, e finalmente para a guerra, quando só um retornou com vida.
Mesmo tão nova, Daph não queria casar. Ela sabia que fazer aquele trabalho exigia que ela fosse onde era preciso. Além disso, em sua percepção, os nobres pouco se interessavam em fazer o bem a quem preciso fosse.

Mas durante aquelas poucas semanas de noivado de mentira, ela pôde estar perto de Barth, pôde sentir sua força, sua inteligência, seu carisma junto aos seus. Ela não era digna dele, mas com certeza ele encontraria quem fosse...

E nesse toma lá dá cá, os dois vivem entre auto-piedade e baixa auto-estima.
Confesso que teve momentos que fiquei de saco cheio de ver gente reclamando. No início, quando Daphne enviou a carta pedindo ajuda, eu adorei o jeito dela de tomar o destino da vida com as próprias mãos. Ela sabia o que queria fazer e foi atrás. Mas ao longo da história o "Ó, vida, Ó, azar" já estava demais.

Barth também vivia pensando que todo mundo só se aproximaria por pena, quando na verdade ele era um homem inteligente, carismático, que tinha uma força interna enorme, não se deixando entregar fisicamente, mas diariamente ele treinava para conseguir se locomover da melhor forma possível, conseguir levantar sem precisar de ajuda e manter o físico em forma. Só ele não via isso em si mesmo.
Foi preciso que cada um levasse uma tijolada simbólica para acordar.

Foi bom rever personagens de livros anteriores.
O ritmo de escrita de Erica é maravilhoso e há muitos trechos engraçados.
Mas o melhor vem bem no finalzinho do livro, além, é claro, do deu tudo certo.
Passei o livro todo desejando uma determinada coisa e fiquei feliz por saber que a "fada madrinha" escutou...



4 estrelas.

*ARC cedido pela editora, através do NETGALLEY, em troca de uma resenha de opinião sincera
**Gravura de Chris Cocozza


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(English Review)

Synopsis>> When Major Bartholomew Blackpool learns the girl-next-door from his childhood will be forced into an unwanted marriage, he returns home to play her pretend beau. He figures now that he's missing a leg, a faux fiancée is the best an ex-soldier can get. He admires her pluck, but the lady deserves a whole man—and he'll ensure she gets one.

Miss Daphne Vaughan hates that crying off will destroy Major Blackpool's chances of finding a real bride. She plots to make him jilt her first. Who cares if it ruins her? She never wanted a husband anyway. But the major is equally determined that she break the engagement. With both of them on their worst behavior, neither expects their fake betrothal to lead to love...

Review:


Let's be honest, how can a gentleman in half to occupy his former place by a society that gives more importance to appearance and his qualities as a rider, sporty and rogue? No horseback riding conditions; or boxing; or, in the art of conquest, lead a lady to dance ... No, this is unthinkable. Also, knowing that because of the war so many innocent people and brave soldiers died, including his twin brother; the one with whom he shared everything all his life? Better stay home and be forgotten by the same society.

And that's how Bartholomew thought after returning from Waterloo War with half of his right leg and without Edmund. The two, who were previously known to be so participants during all season and seduced all the ladies they wanted to, now there was only one. And the survivor still feels the pangs of conscience for being him to convince his brother to accompany him on this adventure.
Of course they would not go alone. There were other friends, who later became known as the Dukes of War: Barth, Edmund,  Xavier and Oliver. Ravenwood, with the highest title among them, a Duke, could not go because of his position and didn't have heirs.

But Barth could not stay peacefully in his home because his employees, Crabtree,  the butler, and  Fitz, the valet, lived trying to convince him to return to society. The arguments always happen when the butler came with a tray full of letters and invitations. For Barth the letters were a clear demonstration people were only acting according to politeness and that they didn't actually want meet him.
His friends tried to have contact with him at first, when they returned from the war, but Barth asked them not appearing anymore. His father went to visit him only once, his disgusted expression for Barth hadn't fulfilled the promise to bring his brother safe and sound said everything. And his mother could not even leave the villa where she lived, always taking care the empty tombstone of her dead son.

Then, Bartholomew receives a letter  from someone he had no contact for years, Daphne Vaughn, who was his parents neighbor,  and played together as kids for so many years.

In her letter, Daphne asked for help. Her father had died recently and now her guardian, a second cousin, didn't want to bear the responsibility of a spinster. She needed to choose a husband in 1 week or her guardian would do it for her. The period would end on Saturday and Barth just received the letter on Thursday.
He readily travels to Kent to help her as best he can.

Daphne Vaughn was a vicar's  daughter. Despite her beauty, she was not interested in frivolity of society. Her life was to help those most in need. She started with it at first to please her father and make him notice her, but failed. Then she saw so much reward in this work, when she received a letter from someone who had helped thanking her, for example, that nothing could make her change her mind about what she wanted to do in life.
The problem was that her cousin, Capt Gregory Steele, didn't think the same way. Steele, now known as the terrible Pirate Blackheart, was accustomed to getting things done his way. 

When Barth arrives at her house he discovers that Daph situation is worse. Or she agrees to marry or her cousin would locked ler away in an asylum. And as proof he would use some of the letters she wrote posing as other people (imaginary) to get help the poor.
So if Daph needed a fiance until turn 21 - what would happen in a few weeks - and to receive a small inheritance to be able to be independent, Barth would do for her.
The arrangement would be  they pretend an engagement the next few weeks and then she would break the commitment.
Reluctantly the two manage to convince her cousin they  were in love for long time, since they knew each other for years. But still, Steele makes them sign a commitment contract. If they didn't fulfill the agreement, Daph would still be taken to the asylum and Barth, to prison.

Contract signed, Barth back to his home in London, and Steele sends Daphne to her friend's  house, Katherine.

The arrangement of them should have been secret since the idea was to break up without major consequences. But Steele, smart as he is, the next day announced in the newspaper. Now everyone in London were aware about the news.
More than fast, Barth meets Daphne and together have to make it look as a couple in love.

Among dinners, musicales and balls to attend, both Barth as Daph begin to feel different in relation to each other. The attraction starts to show palpable, on the other hand, each have strong reasons not to take that engagement lie ahead.
Barth wanted to continue to live in London, Daph had plans to travel to where she is needed, and live with London superficial society  was not part of them.

Her majority  arrives. Her inheritance is passed on to her by lawyers and she manages to steal her cousin's contract copy. She sends a message to Barth and together the two burn the copies. They were free of their commitment. Barth could return to his life of being alone at home avoiding all, and she could go where she needs.
Only missing one thing: who would end their engagement publicly?
The plan in the beginning was Daphne would do, but after living with him for those weeks, she had seen how much life still existed within him, he would have a chance to find a good wife. And each threw the responsibility on the other.
But in the background, they both wanted to stay together.
Before leaving, Daphne had just one request: a night of love with him.
But Bartholomew didn't let his valet see him naked without his prosthetic leg, he wouldn't let her!
Saddened by his attitude, Daphne leaves.

Too late Barth realizes his feelings for her went far beyond a false leg or his inability to do simple things. Now, he had to convince her that they were perfect for each other, he would support  her charity work and the future was still awaiting a piece of happiness to them ...

Two hurt people. Throughout the narrative, both Bartholomew as Daphne were deprived of pieces. Barth had lost half of his right leg and his twin brother. He carried the burden of a missing member and guilt. Without his brother, he lost the companion of pranks and adventures, his half. Without the leg, he could no longer attend events than before the war were part of his daily life and he ruled so well.
Barth didn't want to be cause for pity  to friends, parents, acquaintances, so he remains alone. Until Daphne's  request for rescue, he left  his comfort zone and face the society.
And over the weeks, to find himself surrounded by people who knew for so long, he saw  yes, he could adapt to his new life. There would always be those who try to decrease it by his new condition, but with elegance he could respond in kind.
And there was Daphne ... Beautiful, intelligent, compassionate, always ready to defend him like a lioness defending her babies and for a few weeks she would be his.

Daphne, in turn, didn't suffer from any physical harm unless she needs to wear spectacles.
As a child tried her best to garner her father attention. To begin working with charity, she thought she could reach his heart, her only living parent, but in vain.
Over time, she felt good every help she could get to needy people. If she could not be loved for whom she wanted, at least she feels needed by strangers.

She always had a fondness for twins Edmund and Bartholomew. She was one of the few people who could distinguish one from another. But while the adventures in childhood, first the boys moved away to Eton; then to Cambridge, and finally to the war, when only one returned alive.
Even so young, Daph didn't want to marry. She knew to do that job required her to be where it was necessary. 

But during those few weeks of faux engagement, she could be close to Barth, could feel his strength, his intelligence, his charisma among people. She was not worthy of him, but surely he would find who was ...

And this come and go, the two live between self-pity and low self-esteem.

I confess I had moments that I was sick of seeing people complaining. At first, when Daphne sent the letter asking for help, I loved her way to take the destiny of life with her own hands. She knew what she wanted to do and followed it. But throughout story  the "Oh, I'm so bad luck" made me sick.

Barth lived also thinking that everyone would approach only out of pity, when in fact he was an intelligent, charismatic man who had an enormous inner strength, not giving up physically, but  training daily to get get around as best he can achieve up without help and maintain physical fit. Only he didn't see it in himself.


It was good to see characters from previous books.
Erica's  pace of writing  is wonderful and there are many funny parts.
But the best comes right in the very end of the book, despite, of course, the HEA.
I spent the whole book wishing something and I was happy to see that the "fairy godmother" heard me ... (next book)


4 stars!!







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