Ficha técnica: The Brigadier's Runaway Bride
Autora: Erica Ridley
Editora Intrepid Reads
Lançamento original: 1° de setembro/2015
Lançamento BR: ainda não
200 páginas
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance de época; Chick Lit
Protagonistas: Miss Sarah Farfaix e Edmund Blackpool
Local/ano: Londres; Kent, Inglaterra/1816
"Miss Sarah Fairfax está tendo um ano miserável. Seu pretendente morreu na guerra. Ela está grávida. Para garantir seu futuro, ela se resigna a um casamento sem amor. Quando ela está prestes a dizer "sim", seu noivo retorna da sepultura para impedir o casamento... mas ele não é mais o homem encantador, despreocupado que ela se lembra.
Depois de ser deixado para morrer no campo de batalha, o brigadeiro Edmund Blackpool está marcado por dentro e por fora. Ele luta para chegar em casa apenas para descobrir sua amada diante do altar com seu melhor amigo. Ele seria o único a se casar com ela, não importa o que ela quer! Mas quando sua nova noiva desaparece com seu filho, ele deve reabrir as feridas para vencer a batalha mais importante de sua vida."
(English review scroll down)
A série começa com Amelia Pembroke e seu objetivo - quase militar - em querer arrumar um marido. E o consegue. Ela é a irmã mais velha de Lawrence Pembroke, Duque de Ravenwood, amigo dos outros quatro que foram à guerra: Oliver York, Xavier Grey e os irmãos gêmeos Bartholomew e Edmund Blackpool.
Oliver volta da guerra sendo o novo Conde de Carlisle. Um título, mas nenhum dinheiro, e precisando desesperadamente se casar com um herdeira rica.
Xavier Grey volta inteiro por fora, mas destruído por dentro. Vivia praticamente em estado catatônico e decide ir morar longe da cidade, longe das pessoas, sentindo vergonha pelas coisas que teve que fazer na guerra em prol de seu país.
Bartholomew veio faltando metade de uma perna e destroçado porque seu irmão gêmeo sequer teve a mesma sorte. Ele sentia no olhar nos pais o peso por não ter feito de tudo para salvar a vida do irmão.
Sendo duque e arrimo de família, Ravenwood não pôde ir à guerra com seus amigos. Mas agora, ele estava disposto a fazer um grande sacrifício em nome de um deles, Edmund.
A noiva de Edmund, Miss Sarah, havia ido visitar o noivo quando este lhe escreveu, num de seus poucos momentos de folga e visita. Dessa visita Sarah acaba voltando grávida e pouco tempo depois ela recebe a notícia de que ele havia morrido em combate.
Os amigos e irmão de Edmund voltam, cada qual carregando seu quinhão de sofrimento, e a barriga de Sarah não para de crescer.
Sendo assim, Ravenwood, em memória do grande amigo, decide que pelo bem tanto de Sarah quanto de Edmund, já que ele não era casado, iria se casar com ela, numa cerimônia íntima e assumir o filho como seu.
Sarah não amava Ravenwood, mas estava disposta a dar um nome para o seu filho, e não criá-lo na vergonha de ser um bastardo.
Tudo pronto para a cerimônia, quando o impensável acontece. Edmund aparece na porta da igreja, todo maltrapilho, impedindo o enlace. Se alguém iria se casar com Sarah seria ele. Mais ainda quando ele a vê e percebe que ela estava com uma gravidez adiantada. o que pelas contas significava que o filho era dele!
Meses antes, Edmund foi considerado morto com um tiro no peito.
Na verdade ele fora salvo e levado a um convento, onde entre as dores e a febre, ele focava o pensamento em Sarah para se manter vivo. Quando teve condições de viajar, mesmo sem ter dinheiro, ele deu um jeito de chegar cada vez mais perto de seu alvo.
Ao chegar em Londres ele só queria saber de duas coisas: primeiro, ver a sua Sarah; depois, reencontrar o irmão e tentar entender por que havia sido deixado para morrer.
Quando sua cunhada (surpresa!!) o atendeu e disse que Barth estava no casamento de Ravenwood com Sarah, Edmund sequer pensou em trocar a roupa rasgada e os sapatos furados. Pegou um dos cavalos do irmão e seguiu à propriedade do duque.
Sarah, por sua vez, como mulher no séc XIX, não tinha muitas opções.
Sua família vivia numa montanha-russa em relação às finanças. A mãe gastava além da conta, e o pai, muito apaixonado, não controlava os gastos da mulher. O irmão Anthony era um apostador desde os 14 anos. Para Sarah a solução seria se casar com Edmund, o rapaz por quem ela nutria sentimentos há anos.
Com a chegada de Edmund, o casamento com Ravenwood não acontece. Mas se Sarah fosse esperar novos proclamas saírem, o filho nasceria bastardo.
Edmund descobre que seu irmão não se desfizera de seu apartamento de solteiro, assim como de seus empregados. Ele teria, então, um lugar provisório para receber Sarah e o bebê.
Depois de finalmente "chegar", trocar e descansar, ele recebe um recado para ir com urgência à casa de Ravenwood, bem arrumado, Sem saber do que se tratava, ele vai. Lá chegando, descobre que seu amigo mais uma vez o ajuda facilitando o casamento dele com Sarah por uma licença especial.
Finalmente Sarah é declarada casada, seu filho não seria mais bastardo, e enquanto os poucos convidados conversavam sobre o que de fato havia acontecido - por que Edmund foi considerado morto; como cada um deles retornou e o aconteceu com eles desde então -, a noiva desaparece.
Noiva fujona.
Fonte: QQPhotography - Deviantart
Nessa fuga alucinada, casada, mas ainda sem saber o que seria de sua vida, Sarah pede ajuda a Katherine. Amiga, ela é uma mulher que sabe o que quer da vida e diz exatamente o que pensa. Não vai com a cara do duque de Ravenwood, mesmo ele tendo sido generoso em decidir casar-se com Sarah para ajudá-la, e está apavorada ante a possibilidade de Sarah dar à luz ali, perto dela. E isso acaba acontecendo.
A tia de Kath faz o parto e esta manda chamar Edmund, que vem buscar sua esposa e não apenas um filho, mas gêmeos, Timothy e Noah.
E a partir daí, o que antes era conto de fadas, torna-se uma sucessão de mal-entendidos, cansaço, dores e a suspeita de que tanto Edmund quanto Sarah não eram mais as mesmas pessoas apaixonadas de outrora...
Uma história bem diferente das demais em romances de época.
A princípio tudo se parece igual. Um casal apaixonado; o noivo que chega na hora para impedir o casamento da mulher amada; eles se casam e ainda se amam. Mas diferente daí, a história não acaba no "felizes para sempre".
Com a fuga de Sarah e a chegada dos bebêS (sim, porque um só não teria o mesmo impacto psicológico), Sarah e Edmund se questionam sobre suas capacidades de serem pais.
Edmund não estava em condições financeiras de manter uma família. Ele não esperava encontrar Sarah grávida, às portas de ter um filho. Ele ainda estava fazendo uns investimentos, e eram esses investimentos que deixavam-na nervosa.
Sarah passara toda sua vida na corda-bamba de não saber se teria o suficiente para o dia seguinte, com uma mãe gastadeira e um irmão apostador. Na cabeça dela, os investimentos de Edmund eram como as apostas de seu irmão.
Além disso, o romantismo não tinha vez com duas crianças exigindo atenção. Ela se sentia cansada, gorda, flácida, sem nenhum atrativo e, com isso, repelia o marido.
Ele, interpretando mal as ações dela, se afastava cada vez mais, achando que ela não mais o amava.
As semanas se passaram e eles precisaram agir numa coordenação de relógio para se adaptarem à nova situação. E sabe quando perceberam que haviam conseguido isso? Quando Barth foi visitá-los, apavorado, porque sua esposa estava grávida, e o medo dele não só era que ela tivesse gêmeos, mas que esses gêmeos fossem meninas!!
Linda a cena em que o casal passa a responder as perguntas de Barth e veem que, através do cuidado com os filhos, o amor deles estava ali, esperando-os despertarem. E só então, eles tomaram novas decisões que beneficiariam sua nova família.
Normalmente eu não gosto de história em que aparecem bebês (sim, sou chata). Mas esta aqui cativa porque com a vinda dos gêmeos muita coisa passa a fazer sentido.
Um romance com um clima diferente, mas nem por isso menos romântico.
5 ESTRELAS.
E se você, como eu, pensava que o próximo livro seria finalmente do duque de Ravenwood...nope!
No livro #4, Bartholomew vai em auxílio a uma antiga vizinha que estava sendo obrigada a se casar, por seu primo, seu novo tutor, ou este a colocaria num asilo.
Este primo, que na verdade não era mau, é o famoso pirata Blackheart. Ele ainda tem muito o que aprontar nos 7 mares...
Lançamento em 1° de dezembro.
*Livro cedido pela editora, através do NetGalley, em troca de uma resenha de opinião honesta
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(English Review)
Blurb>> Miss Sarah Fairfax is having a wretched year. Her intended perished at war. His child is in her belly. To secure her future, she resigns herself to a loveless marriage. Just as she’s about to say "I do," her fiancée returns from the grave to crash the wedding... but he’s no longer the charming, carefree man she remembers.
After being left for dead on the battlefield, Brigadier Edmund Blackpool is scarred inside and out. He fights his way home only to discover his intended before the altar with his best friend. He'll be the one to marry her, no matter what she wants! But when his new bride disappears with his child, he must reopen his wounds to win the most important battle of his life.
Review>> Edmund's bride, Miss Sarah, had gone to visit her fiance when he wrote to her in one of his few spare moments. On this visit Sarah comes back pregnant and shortly after she receives the news that he had died in combat.
Friends and Edmund's brother back, each carrying its share of suffering, and Sarah's belly continues to grow.
Thus, Ravenwood, in memory of his close friend, decides that for the good of both Sarah as Edmund, since he was not married, he would marry her in an intimate ceremony and take the child as his.
Sarah didn't love Ravenwood, but was willing to give a name for her child, not raising him in the shame of being a bastard.
All ready for the ceremony, when the unthinkable happens. Edmund appears at the door of the church, all ragged, preventing the match. If anyone was going to marry Sarah would be him. Even more so when he sees her and realizes that she was pregnant. what the accounts meant that the child was his!
Months before, Edmund was found fatally shot in the chest.
In fact he had been rescued and taken to a convent, where between pain and fever, he focused his thought in Sarah to stay alive. When he was able to travel even without having money, he managed to get closer to his target.
Upon arriving in London he just wanted to know two things: First, see his beloved Sarah; then, reconnect with his brother and try to understand why he had been left to die.
When his sister-in-law (surprise !!) told Barth was at Ravenwood's to marry with Sarah, Edmund not even thought about changing his torn clothes and leaky shoes. He took one of his brother's horses and followed to the Duke's property.
Sarah, in turn, as a woman in the nineteenth century, didn't have many options.
Her family lived in a roller coaster about finance. Her mother spent beyond measure, and her father, very in love to his wife, not controlled her spending. Her brother Anthony was a gambler since 14 years old. The only solution, on that time, would be to marry Edmund, the young man for whom she harbored feelings for years.
With the arrival of Edmund, the wedding didn't happen. But if Sarah were expected to further new proclaim, the son would be born as bastard.
Edmund discovers that his brother didn't sell his bachelor place, as well he didn't fire his employees. He would then have a temporary place to welcome Sarah and the baby.
After finally change his clothes and rest for a little time, he receives a message to go urgently to Ravenwood house, well dressed, Without knowing what it was, he did. Once there, he discovers that his friend once again help facilitate his marriage with Sarah for a special license.
Sarah is declared finally married, her son would not be illegitimate, and while the few guests were talking about what in fact had happened - why Edmund was presumed dead; how each of them returned from war and what happened to them since then - the bride disappears.
Runaway bride.
A very different story from other historical romances.
At first it all looks the same. A couple in love; the man arrives on time to prevent the marriage of his beloved bride; they get married and still love each other. But unlike then, the story does not end in "happily ever after".
With Sarah runaway and the arrival of babies (yes, because one would not have the same psychological impact), Sarah and Edmund wonder about their ability to be parents.
Edmund was not in a financial position to support a family. He didn't expect to meet a pregnant Sarah. He was still making some investments, and investments were those that left her nervous.
Sarah spent her entire life in the tightrope of not knowing if her family would have enough for the next day, with a spendthrift mother and a gambler brother. In her head, Edmund investments were like Anthony's gamble.
Furthermore, the romance had no time with two children requiring attention. She felt tired, fat, flaccid, with no attractive and thereby repelled her husband.
He, misinterpreting her actions, increasingly moved away, thinking she no longer loved him.
The weeks passed and they needed to act in a clock coordination to adapt to the new situation. And do you know when they realized they had achieved it? When Barth was visiting them, terrified, because his wife was pregnant, and his fear was not only that she had twins, but these twins were girls!!
A beautiful, catchy and different ending story, and therefore, with a more special romantic appeal.
5 stars!!!
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