Ficha técnica: The Duke and Miss Christmas
Autora: Amelia Grey
Editora St. Martin's Paperback
Lançamento original: 13/outubro/2015
Lançamento BR: ainda não
84 páginas - apenas kindle
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance de Época; Chick Lit
Protagonistas: Crispin, Duque de Hurst, e Lady Gwen Prim
Local/ano: Inglaterra (alguma cidade no campo)/1818
"Crispin, o Duque de Hurst, nunca conheceu uma mulher com a qual ele não pudesse lidar - até ele ser atingido na cabeça com um cesto cheio de visco por uma jovem dama que confunde suas intenções. Quando ele entra em uma briga com ela - e ela consegue lidar muito bem com aquilo - Crispin sabe que ele finalmente encontrou seu par.
Miss Gwen Prim está mortificada por ter atacado um duque, mas ainda mais preocupante é a forma como a sua determinação derrete quando está perto dele. Ela nunca se sentiu assim com um cavalheiro de Londres em sua vida. E com a magia do Natal no ar, ela pode acabar com uma proposta que não esperava."
Crispin, 26 anos, o 7° Duque de Hurst, tem 6 irmãos menores (4 garotas e 2 garotos) do segundo casamento de sua mãe. Estava nas redondezas, no campo, hospedado na casa do tio, para participar do baile de natal oferecido pelo Duque de Drakestone.
Andando a cavalo, ele vê uma menina aparentando ter 10 anos, sentada sob uma árvore com aquele tempo frio.
Era Sybil Prim. Ela havia caído da árvore e machucado o tornozelo. Apesar disso não estava chorando, e deu a ele respostas desafiadoras.
Ela havia saído cedo de casa, sem que ninguém soubesse, para colher viscos e frutinhas vermelhas para enfeitar a casa para o natal, desobedecendo Louisa.
Ele decide ajudá-la levando-a para casa em seu cavalo. Ao levantá-la para colocá-la na sela, a bota engancha e a menina grita de dor. Ao tentar soltar a bota, Crispin sente alguém vir por trás e atacá-lo, batendo-lhe com uma cesta cheia de galhos de viscos na cabeça.
Era Gwen, que faz com que o cavalo dele arranque, e ela grita para Sybil ir buscar ajuda.
Crispin tenta alcançar o cavalo mas cai, e leva Gwen junto com ele. Ele a coloca sob seu corpo e a prende para que parasse de atacá-lo, mas ela continua se debatendo.
Depois das devidas explicações, mas ainda segurando-a no chão, Crispin pergunta o nome dela, que não diz. Ele, então, a apelida de Miss Christmas (Natal), e ela a ele de Sir Ogro.
Na noite anterior, Gwen havia lido um livro sobre um homem que sequestrava crianças para fazer experiências. Isso a deixou impressionada e a levou a tirar conclusão precipitada sobre ele e o grito de Sybil.
Aproveitando a posição que ainda estavam, ele tira um galho do cabelo dela - sem o bonnet - e roça seus lábios nos dela, sem realmente beijá-la. Depois ele pede um beijo, o que ela nega. E quando começam uma discussão sobre ela já ter sido beijada antes, ele se sente incomodado em saber que outro havia chegado antes dele.
Gwen havia aprendido a lição sobre canalhas na temporada passada com Mr Stanly Standish. Agora, ela estava sendo cortejada por Mr. Russel Tweedy.
Bonito, gentil, sobrinho de um visconde. Mas tinha um problema: Tweedy falava demais e agia de menos. Ele visitou os Drakestone no verão e outono; levou flores para ela; passearam de dia e dançaram de noite, e em nenhum momento ele tentou beijá-la.
Crispin e Gwen são alcançados por cavalos que se aproximavam. Era Bray com empregados trazendo o cavalo de Crispin. As apresentações são feitas após Gwen ouvir o cunhado tratando o outro também por Sua Graça. Ela fica indignada por ele não ter dito de cara que era um duque.
Ele também fazia parte do Clube dos Herdeiros - também conhecido na família como o Clube de Canalhas dos Herdeiros, nome dado por Louisa.
Em agradecimento por ter ajudado - ou tentado ajudar - Sybil, Bray o convida para o jantar.
Aos 23 anos Crispin participou de uma aposta do clube em que forçava o maior número possível de garotas a beijá-lo. Na ocasião ele foi expulso do clube, retornando tempos depois.
Ele gostou de Gwen não só pelo fato de ela ser bonita, mas porque ela não se valeu de cara em dizer que era cunhada de um duque para vencê-lo numa discussão.
À noite, ele é o primeiro convidado a chegar. Conhece as outras irmãs Prim e logo vê que a casa Drakestone é tão barulhenta quanto a de sua mãe.
Gwen quer saber se a fofoca sobre ele ter ido à América procurar uma noiva, porque nenhuma mãe de Londres o queria perto de suas filhas, era real, e ele nega. Ele havia ido à América porque sua família estava passeando por lá quando sua mãe adoeceu em Baltimore, e pediu que ele fosse até ela.
No interlúdio entre eles, sempre se implicando, ela diz que seria capaz de bater-lhe novamente com uma cesta, e ele diz que seria capaz de beijá-la se a duquesa não estivesse prestes a entrar na sala.
Mr. Tweedy chega, com flores e caixa de doces para Gwen, e o falatório começa, o que incomoda Crispin. Mas ao perceber que enquanto Tweedy falava era para ele que Gwen olhava, ele sentiu que ainda tinha chance.
Daquele jantar, Crispin foi convidado para um evento noturno na casa do tio de Tweedy, Lord Montworth. Sem saber se devia aceitar, ele olha para Gwen que discretamente assente, e ele, então, concorda.
Gwen e Crispin passam a trocar cartas diárias. A princípio ele usa a torção do tornozelo de Sybil como desculpa, mas logo estavam falando sobre outros assuntos.
No evento de Montworth, os dois não conseguiram nem um momento a sós, sendo a noite resumida a troca de olhares.
O próximo evento seria apenas no baile dos Drakestones.
Mas Crispin tem uma ideia. Vai à casa delas e convida as irmãs para irem colher os ramos para decorarem a casa para o baile de natal. Ele pensa em tudo, levando cesta de piquenique e até uma coberta para que Sybil, ainda sem poder se locomover, pudesse ficar confortável.
No retorno para casa, com tantas cestas cheias de ramos, ele faz com que seu cocheiro leve as irmãs menores com as cestas, enquanto ele e Gwen iriam a pé. Tudo previamente planejado.
A conversa deles torna-se mais séria. Ela mostra que conhece boa parte dos pecados dele, desde suas jogatinas, apostas sem nexo,até a sedução das muitas mulheres. E ele não poderia ficar zangado com ela porque era culpado por cada uma das acusações.
Assim que a carruagem desaparece na curva, Crispin dá sua cartada, e diz querer beijá-la mas deixaria que ela decidisse se o beijo aconteceria ou não.
Para surpresa dele a tarde foi coroada com mais do que apenas um beijo.
Ela conta a ele o que havia sofrido com Stanly na temporada passada.
Eles voltam para casa, e apesar de ela estar feliz, percebeu que em nenhum momento Crispin disse amá-la ou que agora teria de se casar com ela.
Com a chegada do baile de natal e depois de todo o trabalho que tiveram em colher os ramos e as irmãs decorarem a casa e a árvore, Crispin não apareceu. E Gwen tinha a certeza de que mais uma vez havia sido enganada por um canalha...
Este é mais um daqueles contos lançados para o natal.
A história é rápida e você tem a impressão de que se tivesse tido o tamanho normal seria mais interessante.
O ritmo é rápido, e além do casal principal, o que me deixou encantada foi mais uma vez a espirituosidade de Sybil.
Espero que a autora planeje escrever uma história desta personagem.
Não tem cliffhanger.
E sobre o final?
Bom, é natal, você esperaria algo diferente do que um felizes para sempre?
5 estrelas.
*Gravura>> Chris Cocozza
*Nota da revisora: depois de ter feito a resenha do livro #1, pulei para o livro #2,5 porque vi tratar-se de mais uma irmã Prim. Os livros #2 e #3 são dos melhores amigos de Bray, que aparecem no livro #1.
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