Amelia Grey - The Duke in my Bed (The Heir's Club of Scoundrels #1)



Ficha técnica: The Duke in my Bed
Autora: Amelia Grey
Editora St. Martin's Paperback
Lançamento original: 30/dezembro/2014
Lançamento BR: ainda não
320 páginas
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance de Época; Chick Lit

Protagonistas: Bray Drakestone, Marquês de Lockington (depois Duque de Drakestone), e Miss Louisa Prim
Local/ano: Londres/1815;1817

"AQUI VEM O NOIVO...

Como membro notório do Clube dos Herdeiros, Bray Drakestone não pode resistir a um desafio de um de seus colegas - especialmente quando envolve dinheiro e cavalos. Mas a aposta amigável toma um rumo inesperado e mortal. Bray é forçado a concordar em se casar com uma das cinco irmãs - nunca vista - de seu adversário. Agora os jogadores de toda Londres estão fazendo apostas sobre se Bray vai realmente cumprir a palavra...

LÁ VAI A NOIVA 

Miss Louisa Prim, a irmã mais velha, não se importa nem um pouco com o que o malandro imprudente do Clube dos Herdeiros prometeu ao irmão dela; ela não tem a intenção de se casar com o futuro Duque de Drakestone. Bray, no entanto, vê sua rejeição como um outro desafio. Ele aposta que a fogosa Miss Prim não só concordará em se casar com ele, como que ela irá propor a ele! Com quatro irmãs mais novas, Louisa sabe que não pode perder. Mas por que o seu adversário tem que ser um canalha tão divinamente bonito? E tão doce e irresistivelmente sedutor"



Um clube denominado O Clube dos Herdeiros.
Uma madrugada de muita neblina.
Muita bebida e apostas descabidas.
Bray e Nathan Prim, o Visconde Wayebury, acabaram apostando quem seria mais rápido numa corrida de carruagem em Rotter Row.
O local já era famoso por ser de difícil acesso para mais de uma carruagem de dia, quanto mais à noite, com nenhuma iluminação, com aquele nevoeiro.
Mas os membros do Clube dos Herdeiros eram assim, inconsequentes.

Bray tinha 27anos, filho único do Duque de Drakestone.
Nathan não era visconde de nascença. Seu pai, um vigário, havia herdado o título depois de algumas mortes na família, mas ele não se deixara influenciar por seu novo status. Continuou preferindo morar na Cornualha com suas filhas. Mas Nathan, ajudando o pai a lidar com suas novas responsabilidades, acabou influenciado pelo "ar" aristocrático. E quando o pai morreu, deixando para ele o título, Nathan sentiu-se totalmente tomado pela vida agitada e frívola de Londres.
Ele tinha mais 5 irmãs: Louisa, Gwen, Lillian, Sybil e Bonnie.
Àquela noite, sem saber, ele estava selando o futuro delas.

Alterados pela bebida e pelo orgulho em frente aos outros membros do clube, Bray e Nathan levam a aposta adiante. Mas há um desastre. A carruagem de Nathan bate em algo e acaba virando. Bray sai em busca de seu oponente em meio a neblida e o encontra caído no chão, com um pedaço de madeira atravessado em sua barriga. 
Com pouco tempo de vida, Nathan faz Bray jurar-lhe que cuidaria de suas irmãs. Seu herdeiro seria um tio, que na certa não cuidaria delas como se devia.
Com peso na consciência e pressionado pelos que os rodeavam, Bray acaba fazendo um juramento que nunca imaginou: ele jura casar com Louisa.

Wayebury morre, e Seaton, amigo de Bray e o membro mais velho do clube, pergunta a ele quando pretende cumprir a promessa. Bray diz que não pretende, que manterá o espírito da promessa encontrando um marido para Louisa Prim.

Dois anos depois e Bray agora é o novo duque.
Nem mesmo seu pai foi capaz de fazê-lo cumprir com a palavra dada.
Nos clubes de cavalheiros haviam apostas sobre quando Bray e Louisa finalmente se casariam.
Ele, por sua vez, esperava apenas que durante esses anos, Louisa tivesse se apaixonado por alguém e casado. Ele não podia comparecer a nenhum evento sem que alguém mencionasse a promessa ou quando seriam as bodas.

Mas a paz de Bray acaba de ser abalada. 
Ele recebe uma carta do novo Visconde Wayebury, um mês depois de ter desaparecido do país, comunicando que agora ele era o guardião das irmãs Prim, o que Bray não tinha qualquer obrigação (sua promessa fora de casar com Louisa, não de tomar conta das outras 4). Com isso, se ele procurasse a Côrte de Chancery, um novo guardião seria apontado para as mais novas.

Era fato que Bray não queria casar, mas como novo duque, ele sabia que logo precisaria de um herdeiro antes que ficasse velho demais. E para isso ele poderia ter o mesmo tipo de casamento que seus pais, totalmente de conveniência, sem precisarem sequer viver sob o mesmo teto. Ou ainda, ele poderia casar-se com qualquer uma das irmãs Prim que lhe agradasse, e continuaria mantendo a palavra dada.
Bray logo imagina que Louisa era uma mulher sem atrativos, tímida e insegura, por ter sido criada por um vigário, e esse tipo de mulher não lhe atraía.

Ao bater à porta da casa Wayebury, em Londres, quem abre é uma menina, e não um empregado.
Bray ouve gargalhadas genuínas pela casa. Como filho único de pais filhos únicos, ele não estava acostumado a outras crianças pela casa, em especial meninas, brincando, rindo e se comportando de forma tão livre. E a recepção a ele não poderia ter sido mais estranha...

"- Bom dia, senhorita. Eu sou o Duque de Drakestone para ver a Srta. Prim.
- Olá, Sua... Sua Alteza?
- É Sua Graça.
- Ahn...Certo. Eu sabia disso. Sou a Srta Sybil Prim, Sua Graça.
- É mesmo? Estou procurando pela Srta Louisa Prim.
- Ela está na biblioteca.
- Entendo. Diga-me, Srta Prim, você sempre abre a porta?
- Não. Às vezes eu fecho.
E com isso ela fecha a porta na cara dele."

Quando finalmente consegue entrar, a princípio Louisa o trata de forma atenciosa.
Todas as irmãs Prim são louras de olhos azuis. Bray pensa que levar Louisa para cama não seria de todo ruim... Até que ela descobre quem ele é. Uma falsa polidez aparece. Ela manda as irmãs menores voltarem a estudar, a maior a providenciar o chá com a melhor porcelana da casa - aquela super frágil e chata de usar -, e a última a praticar o pianoforte exatamente na sala em que eles conversariam, o que seria um tormento aos ouvidos dele.

Ao mencionar a proposta de casamento, ela deixa claro que não haverá. Ela veio a Londres para a apresentação de Gwen e arrumar-lhe um marido, e depois só voltaria à cidade quando fosse a vez de Lillian.
Só então ela fica sabendo sobre ele ser o novo guardião delas.
A cada recusa dela para qualquer sugestão dele só fez com que o espírito competitivo dele ficasse mais acirrado. Ele nunca entrava num jogo para perder. Diz que como guardião delas, irá providenciar todo o necessário à apresentação de Gwen. E quanto à proposta de casamento, ele não a pediria mais, mas ela teria de pedi-lo.

FAÇAM SUAS APOSTAS!!!




Começa a briga de cachorro grande.

Chega na casa das Prim, Mrs Ramona Colthrust, cunhada do novo visconde, para ser a chaperone das meninas.
Enquanto tem que dar um jeito de fazer Louisa pedi-lo em casamento, Bray continua sendo assediado pelos sócios dos clubes que faz parte, até que ele descobre que ninguém menos que o Príncipe Regente também está envolvido como um dos apostadores. E pior - para Bray - a pressão é de Bray e Louisa estarem casados até dia 1° de junho, ou isso poderia trazer problemas de ordem nacional. Digamos que o Príncipe colocou em jogo algo que não era da fortuna pessoal dele.

Mas Bray estava pouco se importando. Que o Príncipe honrasse sua palavra. Ele estava preocupado em como fazer aquela mulher teimosa, que vivia às voltas com aquelas irmãs barulhentas, a mudar de ideia quanto ao casamento.

Um outro mal-entendido surge entre eles quando Mrs Colthrust havia tentado contactá-lo sem sucesso (ele mandou dizer que estava ocupado demais para recebê-la, o que a deixou furiosa). Ela decide, então, aparecer na casa dele novamente com todas as Prim. Sim, todo o bando barulhento. Bray as recebeu de fato e tomou rédea da situação como sempre o fazia. Mas quando o cachorro de Nathan apareceu na sala fazendo festa para as meninas, Louisa ficou furiosa por ele ter escondido isso delas.
Na verdade, Saint, o cachorro, havia ficado com ele por pedido de Nathan; em nenhum momento ele pensou em ficar com o animal para si, e agora ela o estava acusando de ter tomado o animal delas? 




Essa Miss Prim estava se tornando um desafio maior do que ele pensou...

Aos poucos Bray mostra que leva jeito em lidar com as irmãs de Louisa, e cada vez que ele faz algo certo, ele percebe que os olhos delas se enchem d'água por ele ter tanta consideração. Apenas com ela própria parecia que a couraça era mais dura.
Cansado de apenas pensar nela - depois de passarem vários dias sem se ver -, ele vai até a casa delas e pega as irmãs brincando de se esconder. Aproveitando que as menores estavam no andar de cima, Bray parte para o ataque...

"- Me bata, Srta Prim.
- Você está me provocando, Sua Graça. - ela sussurra.
- Não - ele fala com uma calma mortal - Ou você me bate, ou irei beijá-la.
- O quê? Não acredito em você.
- Sim, você acredita.
Ele estava certo. Ela acreditava nele.
- E - ele adiciona - antes que faça sua escolha, lembre-se: somente um de nós irá gozar do tapa, mas eu vou garantir que nós dois apreciemos o beijo."

O tempo passa. Louisa e Gwen passam a frenquentar bailes e outros eventos, sempre acompanhadas pela chaperone. Alguns convites chegam a elas com facilidade graças a influência da mãe de Bray que, a pedido dele, providenciou para elas.
Mas há duas particularidades nesses bailes: primeiro, desde que o pai era vivo - e ele fazia isso para aborrecê-lo - Bray começava a dançar nos bailes sempre com as senhoras que ficavam no canto junto às solteironas; segundo, em todos os bailes que ele e Louisa compareceram, eles dançaram com vários parceiros, mas nunca um com o outro, e isso também foi notado por todos.

Gwen começa a ser cortejada por Mr. Stanly Standish, um notório canalha, assim como Bray fora em sua idade. E Bray aproveita esse cortejo para se aproximar de Louisa, usando a desculpa de que estava de olho em Stanly e mantendo Gwen a salvo.
E assim eles saem a passear no parque; ele rouba mais beijos dela e tenta envolvê-la com seu charme.
Num dia particularmente tenso para Louisa, ela não compareceu ao baile; preocupado ele vai vê-la e acabam transando na sala. Ao terminarem, ele pergunta a ela se ela tinha algo para perguntar a ele, e ela fica sem entender. Quando ele fala sobre a proposta de casamento, ela o põe para correr.

De verdade, os dois já estavam para lá de envolvidos. Ela mantinha o orgulho por ele não ter agido da forma correta quando o irmão dela havia morrido, mas simplesmente enviado um carta informando que se casaria com ela confome prometido a Nathan.
Já ele mantinha o orgulho por ter dito que ela quem teria de pedi-lo em casamento.

Até que o Príncipe, vendo que enviar seu assessor para falar com Bray não estava adiantando, decide enviá-lo para falar com Louisa, e ela fica sabendo de toda a história sobre a aposta.
Ela decide confrontar Bray ali mesmo no baile, e ao procurá-lo, o vê entrando com sua irmã Gwen pela porta que dava acesso ao jardim. Tirando suas conclusões, Louisa acha que depois de tê-la seduzido, agora Bray jogava seu charme em sua irmã. Os dois têm uma baita discussão, assistida por todos, e sem conseguir se conter, ela finalmente dá o tapa que ele havia sugerido no outro dia e sai de lá... aplaudida.

Bray fica sabendo que Louisa fora à Côrte tentar demovê-lo de ser seu guardião. Cansado de tentar convencê-la do contrário, e depois de ter sido rechaçado em frente à sociedade, ele desiste e vai embora.

E claro, agora, tudo cai em cima de Louisa como uma tijolada. Mas será que ela ainda teria alguma chance com ele?



Enquanto marquês, Bray não pensava em se casar tão cedo. Com a morte do pai, era certo que ele teria de arrumar um esposa e um herdeiro. Ao conhecer Louisa e vê-la tão bonita - nada cordata -, ele pensa "por que não ela?", e a caçada começa.
Louisa mostra-se nada interessada. Todo o movimento que ele fazia, ela dava um jeito de contra-atacar. Mas na verdade, os poucos momentos que ele passou com as irmãs dela já a convenceram de que ele era um péssimo guardião, um péssmo exemplo - com sua fama de devasso - e que não teria a menor paciência com elas.
Ele se arrepiava a cada vez que ouvia suas irmãs rindo mais alto, correndo pela casa ou quando sua irmã treinava no instrumento. Como ele poderia morar e conviver com elas por 24h?

Mas a bem da verdade, Bray simplesmente não estava acostumado a isso.
O casamento de seus pais foi totalmente planejado. Casaram-se como arranjado pelos pais de ambos. Tão logo a duquesa engravidou e nasceu o herdeiro, eles não dormiram mais juntos, eles nem moravam na mesma casa.
A duquesa viúva esperava que Bray fizesse um casamento semelhante ao dela, mas não era isso que ele queria.

Ele não sabia identificar amor - e deixou isso claro quando falou com Louisa pela última vez -, mas isso não queria dizer que ele não era capaz de senti-lo.

Louisa achava que queria um homem para sua vida exatamente como seu pai havia sido: calmo, paciente. amoroso, mas ela não poderia estar mais distante da verdade.
Não que Bray não pudesse ser tudo isso, e ele até provou que poderia em várias ocasiões com as irmãs; e mais, se é verdade que crianças e animais têm um radar para medir o caráter das pessoas boas, ela estava errada quanto ao caráter de Bray.

Depois de tê-lo envergonhado em frente à nata da sociedade e ele ter lhe dito que não iria mais insistir com ela, ela precisaria de um plano efetivo para convencê-lo de que as irmãs Prim seriam um pacote completo e definitivo na vida dele. E é aí que entra a estratégia final...

Uma graça de história. Uma família barulhenta e unida; um nobre solitário e competitivo e um final com direito a muitos suspiros...




 5 estrelas!!!

Sobre a autora


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*Gravura>> Aleta Rafton

Comentários

  1. Olá, estou muito interessada nesse livro, por onde vc leu ele?
    Obrigada

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