Ficha técnica: Simplesmente o Paraíso Just Like Heaven (Smyth-Smith Quartet Series #1)
Autora: Julia Quinn
Editora Arqueiro
Lançamento original: 2011
Lançamento BR: janeiro/2017
272 páginas
Prólogo+ 23 cap + Epílogo
POV: terceira pessoa
272 páginas
Prólogo+ 23 cap + Epílogo
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance de época; Chick Lit
Protagonistas: Honoria Smythe-Smith; Marcus Holroy, Conde de Chatteris; Daniel Smythe-Smith; Sarah Heinsworth; Cecily Royle; Iris Smythe-Smith
Local/ano: Cambridge; Londres/ 1824 (alguns anos antes)
Protagonistas: Honoria Smythe-Smith; Marcus Holroy, Conde de Chatteris; Daniel Smythe-Smith; Sarah Heinsworth; Cecily Royle; Iris Smythe-Smith
Local/ano: Cambridge; Londres/ 1824 (alguns anos antes)
"Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido.
Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida.
Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Italia. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado.
Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família.
Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente"
De todas as vezes que lemos algum livro de Julia
Quinn, no qual os muitos bailes eram comentados ao longo da Estação Londrina, um
dos eventos mais marcantes, talvez por uma particularidade, era sempre
mencionado: O recital do Quarteto das Smyth-Smith. E essa particularidade
era: todos detestavam.
Depois de tantos livros mencionando as pobres
moças que participavam do quarteto, e de seus pobres convidados que eram
obrigados a escutar o assassinato de pérolas da música e fazerem cara de
paisagem, finalmente a autora nos brinda trazendo histórias das próprias
musicistas.
A começar por Honoria Smyth-Smith. A caçula
entre cinco irmãs e um irmão, Honoria era sempre ignorada por eles pela sua
diferença de idade. Por isso desde seus cinco anos, ela tomou por hábito
seguir o seu irmão e seu melhor amigo Marcus Holroyd, quando ambos vinham
passar as férias na casa dos Smyth-Smith. Desde então, ela e Marcus passaram a
ser amigos. Era mais do que natural a presença dele nos feriados e férias
escolares.
Marcus Holroyd era filho único e seu pai,
viúvo, não quis voltar a casar. E também não quis se envolver de perto na educação
do filho, colocando-o nas mãos de bons preceptores e depois enviando-o aos
melhores colégios. Sozinho e tímido, Marcus acabou por tornar-se, em Eton,
amigo de Daniel Smyth-Smith, um rapaz que se dava bem com todos e tinha uma
família numerosa e barulhenta. Isso fazia com que Marcus não se sentisse tão
só.
Os anos passaram e a amizade dele com os
Smyth-Smith (nome chato, não?) perdurou.
Até que Daniel envolveu-se num duelo e teve
que fugir do país. Até que Honoria chegou em idade de casar-se. Até que Daniel
incumbiu seu melhor amigo de vigiar sua irmã caçula e não deixar que ela se
casasse com qualquer um. Até que...
Não vou dizer que este livro é o melhor de
Julia Quinn. Mas com certeza faz parte do rol de suas histórias fofas.
A saga dessa família em relação à música é
lendária. E parece que todas as moças que participaram do quarteto (elas
participam até casarem, quando automaticamente a nova recém casada é
substituída pela seguinte em idade) não tinham qualquer tino musical.
Honoria sabe que toca pessimamente, mas o seu
orgulho é muito mais em relação ao fato de sua família possuir uma tradição do
que pelo fato de tocarem qualquer instrumento. E é esse sentimento de
pertencimento que faz com que Marcus, apesar de saber o quão ruim elas são, apaixone-se
por ela.
Um livro para fazer parte entre os muitos desta escritora fantástica, que sabe escrever sagas familiares como poucas. Sua saga
da Família Bridgerton, com 8 volumes, é maravilhosa (e os Bridgerton aparecem
neste livro aqui).
No final do livro, há uma lista de todas as moças Smythe-Smith, de 1807 a 1825, que já participaram do Quarteto. Esse é um mimo feito pela autora, tomando cuidado com as datas e idades de cada moça.
No final do livro, há uma lista de todas as moças Smythe-Smith, de 1807 a 1825, que já participaram do Quarteto. Esse é um mimo feito pela autora, tomando cuidado com as datas e idades de cada moça.
Na contra capa americana, você encontra:
"Honoria Smyth-Smith:
a) é verdadeiramente uma má violinista
b) ainda se incomoda de que a chamem de Carrapato, desde quando era uma menina
c) NÃO está apaixonada pelo amigo de seu irmão mais velho
d) todas as alternativas acima
Marcus Holroyd:
a) é o Conde de Chatteris
b) é infelizmente propenso a torcer o tornozelo
c) NÃO está apaixonado pela irmã caçula de seu melhor amigo
d) todas as alternativas acima
Juntos eles:
a) comem enormes pedaços de bolo de chocolate
b) sobrevivem a uma febre mortal e a pior noite musical do mundo
c) apaixonam-se desesperadamente."
Abaixo, temos as fotos do livro na capa americana e britânica. O lance de aparecer os sapatinhos vermelhos tem um porquê na história.
4,5 estrelas
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