(#6) Maratona Nacional: Andréa Titericz - Doce Conexão

Ficha técnica: Doce Conexão (Mansion Rouge #2)

Autora: Andréa Titericz

Editora self

Lançamento: 2016

455 páginas

Prólogo + 45 capítulos + Epílogo

POV: primeira pessoa - Frederick - e terceira pessoa

Gênero: Romance contemporâneo; Chick Lit; New Adult

Protagonistas: Frederick Williams e Sarah Índia Almeida

Local/ano: Londres; SP, Brasil/atual

"Quem olhava para Frederick Williams não imaginava que aquele “bon vivant”, assíduo frequentador na Mansion Rouge, tinha um coração destroçado por um carrasco passado. Ele se tornou um cínico quando se referia ao amor, soube muito bem aproveitar somente os prazeres da vida e havia prometido a si mesmo que nunca se casaria, nem se enroscaria nas armadilhas do amor. 
Sarah Almeida, médica renomada, ostentava um status de mulher linda e independente em quase todas as áreas de sua vida, menos na afetiva, pois, tinha marcas em seu corpo que a lembravam da ferida aberta em seu coração. Quando surge um problema familiar inadiável, Sarah se submete a um plano inusitado e o destino acaba cruzando seu caminho com o irresistível Fred.
O relacionamento até então profissional, acaba evoluindo para algo arrebatador. Entretanto, uma ponta solta do passado traz grandes problemas que podem ameaçar não só um sentimento, mas a vida de Sarah.
Um problema, duas vidas, uma viagem e uma doce conexão..."

Livro #1 > resenha

Dra. Sarah, brasileira, mas há muito tempo morando e trabalhando em Londres desde que fora para lá se especializar.

Havia também o fator de que sua ida para a capital inglesa lhe proporcionava distância suficiente de seu ex- noivo, Denis, que a havia largado para ficar com a prima dela.

Mas o maior pesadelo de Sarah retorna. Ela teria de encarar a família, e num momento de alegria. O seu irmão ia casar e fazia questão da presença dela.

Vamos piorar um bocadinho mais? Sarah seria uma das madrinhas AO LADO do tal ex-novo canalha que, por acaso, era o melhor amigo do irmão dela.

Sarah era bonita e super bem resolvida profissionalmente, mas sabia que chegar sozinha, no seio da família, no casamento do irmão, seria motivo suficiente para se sentir a última das mulheres. Os olhares de pena sobre ela a devastariam.

É quando sua amiga Amy, jornalista, lhe dá uma ideia: levar um acompanhante. Pago. Para fingir ser seu namorado.

Aham...Você leu certo.

E sim, esse enredo já é conhecido.

Mas vamos lá!

Amy indica um cara com quem ela faz uma reportagem sobre acompanhantes de luxo.

Depois de muito hesitar, Sarah finalmente liga.

Ele diz que não estava mais no ramo, mas resolveu arriscar e ir conhecê-la.

Marcam num evento médico de gala, num hotel, onde Sarah receberia homenagem por serviços prestados.

Todas as mulheres estariam vestindo negro, mas para ele poder identificá-la, ela usaria um broche em forma de beija-flor, uma joia emprestada de Amy.

Na tal noite, Sarah estava feliz pelo prêmio, mas uma pilha de nervos na expectativa de conhecer o tal cara. E para piorar, seu ex-namorado britânico, aquele que havia se transformado num verdadeiro stalker e Sarah teve até que pedir uma ordem de restrição contra ele, aparece, tira-a para dançar e vem cheio de desmandos.

Mas quem aparece para salvar o dia?

O acompanhante de luxo!

O cara era lindo, era alto, tinha presença, tinha charme, sabia dançar e salvou a pele de Sarah tirando-a dos braços do ex.

Frederick ganhava muito bem no ramo de investimentos, mas havia começado sua vida sendo acompanhante.

Com sua infância sendo orfão, ele passou por várias famílias de fostercare. Algumas o trataram bem, outras, nem tanto, mas ele sempre aprendia algo em cada uma delas que levou para a vida.

Sua entrada na vida de acompanhante se deu após descobrir um plano no qual ele foi usado por uma pessoa que ele pensava que o amava. Desiludido, ele decidiu se dar bem e faturar sozinho fazendo o que as mulheres queriam que ele fizesse.

Além disso, ele ainda fazia parte de um clube exclusivo, o Maison Rouge, onde ele ia poucas vezes agora, mas tinha diversão garantida, sendo amigo pessoal do dono.

Ao reconhecer Sarah através do broche, Fred não entende por que uma mulher bonita e bem-sucedida precisaria contratar um cara como ele, e ele foi tentar descobrir.

Sarah queria que ele a acompanhasse numa viagem ao Brasil, para fingir ser seu namorado apaixonado. Nada de sexo (o que ele disse que cobraria por fora). Eles ficariam lá em torno de uma semana para participar dos ensaios e eventos pré-cerimônia.

Nem preciso dizer que Fred fez o maior sucesso no Brasil.

As amigas de Sarah o acharam um gato; os amigos gostaram do jeito despojado de Fred e seu esforço em falar português; os pais e avó de Sarah torceram que o romance fosse adiante. Entretanto, duas pessoas apareceram para "melar" o esquema de Sarah, mas, de certa forma, ela levou Fred exatamente por causa delas.

Denis estava lá, e não gostou nada de ver Sarah com alguém. Ele estava determinado a tê-la de volta. E Jessica, a prima biscateira que, não satisfeita em ter roubado Denis no passado, queria fazer o mesmo com Fred.

Durante os dias que o casal teria de fingir um relacionamento na frente da família, acaba por surgir um clima verdadeiramente romântico. Fred se encantou por Sarah e com a ajuda da mãe dela, ele passa a cortejá-la.

O casamento de Matheus e Emília se aproxima.

Sarah já estava mais do que à vontade com Fred, mas parte do passado dele volta para assombrá-lo e para poupar Sarah de passar vergonha perante a família, Fred toma uma decisão definitiva.

Mais uma vez abandonada, Sarah se sente a última bolacha do pacote (negativamente), mas uma nova descoberta faz com que ela decida ir atrás de sua felicidade, e se esta tiver mais de um metro e oitenta e charme para esbanjar, melhor ainda.

O livro não é novo, mas eu estava me devendo essa resenha.

O enredo é bem conhecido, mas tem uns detalhes ao longo da história que a tornam meiga e, em alguns pontos, engraçada.

Não tem cliffhanger. O final é o esperado.

Os personagens secundários dão o tempero à história, com diálogos interessantes incentivando o casal, em separado, a tornar o relacionamento em algo sério.

Bom ritmo.

4,5 estrelas.