[Resenha] J. R. Ward - Prisoner of Night (BDB #16,5)



Ficha técnica: Prisoner of Night
Autora: J R Ward
Editora Gallery Books
Lançamento original: 07/janeiro/2019
Lançamento BR: ainda não
176 páginas
Prólogo + 38 capítulos + epílogo
Gênero: Romance contemporâneo; Fantasia

Protagonistas: Ahmare & Duran
Local/ano: Maryland/atual (e 21 anos atrás)

Quando o irmão de Ahmare é sequestrado, não há nada que ela não faça para tê-lo de volta. Ela não estava preparada, no entanto, para o esforço que seria salvar sua vida. Unindo forças a um prisioneiro perigoso, mas atraente, ela embarca em uma odisséia em outro mundo.

Duran, traído por seu pai, aprisionado em uma masmorra por décadas, sobreviveu apenas por causa de sua sede de vingança. Ele está esperando o momento de fugir e fica chocado ao descobrir uma liberdade improvável e temporária na forma de uma jovem fêmea determinada.

Batalhando contra forças mortais e enfrentando perigos imprevistos, os dois estão em uma corrida para salvar o irmão de Ahmare. À medida que o tempo se esgota, e os impensável se aproxima, até o verdadeiro amor pode não ser suficiente para levá-los adiante. 



Há 21 anos, 3 meses e 6 dias, Duran foi traído da forma mais vil e mesquinha que poderia ter acontecido. Pior ainda o fato da traição ter vindo pelas mãos de seu pai.
Preso em uma masmorra, sem poder se desmaterializar, ele espera pela oportunidade de se vingar.

Esta aparece duas décadas depois na forma de uma fêmea determinada a salvar o irmão.

Ahmare descobre que seu irmão, Ahmat, é prisioneiro de Challen e não hesita em ir ao castelo deste negociar a soltura do irmão.

Challen é poderoso, mas sua aparência é tenebrosa. Ele parece velho além da conta; magro demais - praticamente um esqueleto -, com poucos dentes, e aparentando ter poucas semanas de vida. Mas o poder que emana dele é grande.
Os guardas de Challen não falam. Todos tiveram suas laringes arrancadas.

Ahmat foi preso por ter roubado dinheiro de Challen. Para ter o irmão de volta, Ahmare teria de cumprir uma missão para ele: matar Robbie. E ela o faz.
Mas o problema de aceitar esse tipo de negócio é que nunca fica em um único pedido.
E quando ela retorna com sua missão cumprida, Challen exige que ela vá buscar o  seu"amado".

A pergunta é: o que é o raio desse "amado"?
Para conseguir ter isso - seja lá o que fosse - de volta, Ahmare contaria com uma ajuda especial.
É quando ela vai até Duran.

Assim que ele a viu chegando em sua prisão, percebeu que ela era diferente das outras vampiras que iam alimentá-lo, geralmente prostitutas. Esta estava limpa, saudável. Ele encontrava-se nu, usando apenas um colar que o mantinho cativo.

Ela o leva consigo.

Seguem para o Oeste e encontram uma mulher Sombra, Nexi, que, de certa forma, tem algumas contas a acertar com Duran.
Depois que ele se recupera do mal-estar, toma banho e se veste (finalmente!), eles seguem em busca do "amado".

A partir daí, Ahmare passa a entender a importância da ajuda de Duran.
Ele havia nascido dentro de um culto - Dhavos - que nunca foi permitido pela Virgem Escriba. A mãe dele foi seguidamente violentada por aquele que acabou tornando-se seu pai.
Supersticioso, o pai de Duran não podia matar suas descendência, por isso, depois que a mãe deste morreu de causas naturais, ele entregou Duran a Challon para fazer o que bem quisesse com ele.
Duran quer, principalmente, vingar a morte da mãe.

Ao longo dos dias em que mantêm a busca - cada um com um objetivo diferente -, Duran e Ahmare sentem a atração.
Numa vez em que ela estava fazendo a barba dele, sente um cheiro de especiarias, mas não entende por quê. Ele, por sua vez, tem medo de machucá-la, sabendo que para se aliviar ele precisava ser machucado.

Quando Ahmare descobre o que é o "amado" de Challen, e vai buscá-lo, Duran decide acabar de vez com aquele culto profano. Seus caminhos, então, deveriam se separar. Não havia esperança para ele.
E quando a bomba explode toda a montanha, Ahmare tem certeza de ter perdido seu amor.

Mas ela ainda precisava ir até Challen para salvar seu irmão. No entanto, mais uma vez Challen mostra-se ser o perfídio que era, e nova guerra é armada.
Ahmare tem a ajuda de Nexi, e elas ajudam os guardas sem laringe a terem sua vingança.

Wrath e a Irmandade deveriam ser informados de todos esses acontecimentos (que como você viu lá em cima, não acontece em Caldwell).


Depois de ler tudo isso, eu fiquei...



Muito perdida mesmo.
O fato do livro trazer novíssimos personagens, OK. A gente já está acostumado com essas coisas da Ward. Mas quando você termina o livro, se pergunta...



Para me explicar melhor, senta que lá vem história, e, claro...












É sério. Tem SPOILER.

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1°) Bom, Duran e Ahmare, casalzinho da vez. Beleza.
Ela queria recuperar o irmão (um imprestável, diga-se de passagem, mas família a gente não escolhe, ne? Então, simbora), ele queria a sua vingança.

2°) O pai de Duran, Dhavos (sim, ele era o criador do culto) fez o que quis durante não sei quanto tempo, criou um culto infame nas barbas da Virgem Escriba e da Irmandade, e ninguém sabia de nada??? Tudo bem que Wrath não é deus, mas a Virgem Escriba não está desaparecida há tanto tempo assim para ter ignorado isso. Mas parece que ignorou sim. Mulherzinha do cão peçonhento. #Ranço

3°) Sobre Challon, a princípio você até pensa que ele possa vir a ser útil em algum outro livro, talvez se juntando a Trhoe.
O fato de ele estar com uma aparência de cadáver não quer dizer nada. Poderia ser um disfarce.



Mas mais adiante, você fica sabendo o que aconteceu com ele, então, PROVAVELMENTE ele não voltará (mas com tia Ward nunca se sabe).

4°) Agora, além de Trez e iAm, temos um novo Sombra na parada: Nexi. Linda e empoderada, se envolve com o irmão inútil de Ahmare.

5°) A parte do real castigo dos dois vilões deste livro... Aff... Muito fraco. Mereciam um castigo melhor.

Mas neste livro tem duas coisas interessantes...


6°) Os guardinhas sem laringe não só têm sua vingança, mas há a possibilidade de eles entrarem na guerra, com a Irmandade. E como sabemos que o algoz está preparando um exército de sombras (outro tipo de sombra. Sim, agora, os nomes vão ficar confusos), eles poderão ser uma adição mais do que bem-vinda.

7°) Há um trecho de Murhder indo à casa de Darius para uma audiência com ninguém menos do que Wrath, o Rei Cego.



E como sabemos que no início de abril o livro de Murhder será lançado, já ficamos em cólica com o trecho liberado.

Muito fã da série, mas estou começando a achar que esses livros com numeração .5 não estão me agradando.
O último deles, #15,5 (resenha aqui), trouxe a história do vampiro Silas, que tem uma doença séria, está às portas da morte, mas resolve ter um último casinho antes de ir para o Fade, mas a enfermeira que se apaixona por ele mexe os pauzinhos e consegue salvá-lo (e na resenha você entende toda a minha revolta, ainda que eu tenha ficado feliz com a cura dele)

Agora, este livro aqui, deixa Duran, Ahmare, Nexi e os guardas mudos com possibilidade de retorno, MAS... você ainda fica se perguntando como vai encaixá-los.

E, INFELIZMENTE, não aparece NINGUÉM da Irmandade.



2 estrelas.

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