Para você que adora histórias cujo amor e romance sobrevivem além do tempo; quando a explicação normal parece não se encaixar perfeitamente, este é o livro certo para você.
A autora bestseller USA Today, L. G. Castillo, tem seu primeiro romance contemporâneo trazido ao Brasil por uma editora, a Bezz. A história vai fazer você querer, também, viajar no tempo...
Negligenciada pelos pais
que se preocupam mais com a carreira musical e reputação, Nicole Ashford se
liberta de suas exigências e vai para a faculdade no Texas. Pronta para um novo
começo na vida, ela se depara com o Professor Cooper, e seu mundo sai do eixo.
Há algo no professor mal-humorado que a puxa para ir ao seu encontro.
Ter um crush pelo
professor é a última coisa que passa pela cabeça de Nicole. Ela tenta manter
Cooper longe, mas seus hipnóticos olhos azuis seguem todos os seus movimentos,
e ela não consegue afastar a sensação de que o conhece. Cooper mantém
distância, até que uma noite, quando ele a leva para casa, ela é repentinamente
arremessada para um lugar que ela nunca pensou ser possível – 1984.
Da autora bestseller USA
TODAY, L.G. Castillo chega ao Brasil com um romance que vai deixar você sem
fôlego. Nem mesmo o tempo poderia separá-los. - Esta é a primeira parte de três.
Não se trata de uma série, ou trilogia, mas sim, de uma história única, com o título em inglês YOUR GRAVITY, dividida em três partes que serão trazidas pela editora sem um longo distanciamento.
O livro traz problemas familiares (especialmente da ordem de não se sentir encaixado na família em que nasceu); mudança de ambiente escolar; sentir 'crush' por algum professor; romance em si e... viagem no tempo. E esta é a melhor parte.
Com certeza, esta história vai te prender do início ao fim, com sério perigo de muitos suspiros apaixonados.
Que tal um trechinho?
A porta se fechou e eu
congelei.
Mesmo de costas para ele, a
presença do Professor Cooper me oprimia. Eu podia sentir seus olhos perfurando
minhas costas. Respirei trêmula tentando me acalmar. Gemi quando senti um
cheiro sedutor de couro e almíscar. Aquilo não estava ajudando.
Lambi meus lábios secos nervosamente.
Eu poderia muito bem ir direto ao ponto e falar primeiro, antes de perder a
coragem de repreendê-lo. Mantendo meus olhos grudados na janela, eu disse: — Eu
sei por que você me chamou aqui.
Esperando por sua resposta,
meu coração bateu forte contra meu peito, que eu jurei que ele podia ouvir na
sala silenciosa.
Minutos se passaram. Nada. Eu
me mexi desconfortavelmente. Por que ele não estava dizendo nada?
Respirando fundo, me virei
para encará-lo.
Minha respiração suspendeu com a
expressão em seu rosto. Era como se ele fosse outra pessoa. A expressão severa
que ele tinha na aula havia sumido. Seus olhos eram piscinas suaves de azul em
que eu poderia me afogar para sempre. Eles eram tão bonitos. Foi como ver o sol
pela primeira vez.
Avancei, sentindo aquela atração
por ele novamente. Seus lábios se separaram quando ele respirou fundo. Então, ele enrijeceu e encolheu enquanto eu fechava o espaço entre nós (...)
— Não vou desistir. — Ergui
meu queixo, pronta para uma luta.
— Eu não estou pedindo para
você largar a aula. Embora fosse melhor para você.
— Por que... porque você vai
me fazer repetir?
— Não, Srta. Ashford. Porque
eu não vou cair no seu plano de ganhar um ‘A’ no curso.
— Não tenho ideia do que você
está falando. — Eu dei mais um passo à frente, pronta para enfrentá-lo. Eu já
estava prestes a ser expulsa. Não tinha nada a perder.
Ele respirou fundo e cerrou os dentes. — Pare com isso (...)
Ele deu um passo à frente. Eu
engoli em seco com o quão grande ele era. Seus ombros eram tão largos. — Suponho
que você acidentalmente conseguiu esbarrar em mim e pressionar seu corpo contra
o meu de forma sugestiva no início desse semestre.
— Aquilo foi um acidente. Além
disso, eu nem sabia que você era meu professor.
— Tenho certeza. E também
tenho certeza de que foi um acidente você me observar com aqueles seus olhos
arregalados, brincando com seu cabelo, cruzando e descruzando as pernas nuas na
aula.
Ele estava me irritando. Ele
me fazia soar como se eu fosse Gianna. Coloquei minhas mãos em meus quadris. — Você
está me confundindo com outra pessoa. Você pode ter outras garotas na classe ofegando
atrás de você, mas eu não sou uma delas.
Em três passadas rápidas, ele
me puxou para ele, e eu bati em seu peito musculoso. Respirei fundo quando um
raio me atingiu, despertando partes em mim que estiveram dormindo há muito
tempo. Ele abaixou a cabeça, parando antes que seus lábios tocassem os meus.
Olhos ferventes caíram em minha boca. — Isso é o que você quer, não é, Srta.
Ashford.
Sim.
— Não.
Ele sorriu. — Você está brincando com fogo, garotinha.
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