Anne Fortier - A Irmandade Perdida



Ficha técnica: A Irmandade Perdida (The Lost Sisterhood)
Autora: Anne Fortier
Editora Arqueiro
Lançamento original: setembro/2015
Lançamento BR: novembro/2015
528 páginas
POV: primeira pessoa - Diana; terceira pessoa
Gênero: Romance contemporâneo; Suspense; Drama

Protagonistas: Diana Morgan; Nicholas Barrán; Mirina; Lilli; James Moselane.
Local/ano: Oxford, Cotswold, Inglaterra; Djerba, Tunísia; Argélia; Creta, Náuplia, Grécia; Troia, Istambul, Turquia; Alemanha;  Finlândia/ atual e 1250 AC.

"Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios.

No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto.

Com a ajuda de um caderno deixado pela avó, Diana começa a decifrar as estranhas inscrições registradas no templo e logo encontra o nome de Mirina, a primeira rainha amazona. Na Idade do Bronze, ela atravessou o Mediterrâneo em uma tentativa heroica de libertar suas irmãs, sequestradas por piratas gregos.

Seguindo os rastros dessas guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito – algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas.

Entrelaçando passado e presente e percorrendo Inglaterra, Argélia, Grécia e as ruínas de Troia, A irmandade perdida é uma aventura apaixonante sobre duas mulheres separadas por milênios, mas com uma luta em comum: manter vivas as amazonas e preservar seu legado para a humanidade."

Fãs de Dan Brown gostarão deste livro.


Diana tinha uma fascinação por Mitologia Grega desde nova. A convivência com sua avó paterna, que veio morar em sua casa quando Diana nem sabia da existência dela, foi o incentivo final determinante para o seu futuro.

A avó alegava ser uma Amazona, mas sua vida era carregada de mistérios. Os pais de Diana conversavam - ou muitas vezes brigavam - sempre longe dos ouvidos dela. Achavam que a velha estava senil, e logo dariam um jeito de levá-la para longe de influenciar a neta.

Mas houve alguns ensinamentos que a avó conseguiu passar-lhe. Informações que na época não faziam o menor sentido, mas que, mesmo assim, Diana sabia que sua avó não era louca; não a ponto de os pais acharem que precisavam trancafiá-la num asilo.

Por isso, numa certa noite, aos 10 anos, Diana deu todo o dinheiro que tinha à sua avó e a ajudou a fugir. E apesar de seus pais terem pago detetive por 2 anos para descobrir seu paradeiro, ela nunca mais foi encontrada.

Os anos passam. Diana se torna Especialista em Mitologia Grega e sua fascinação pelas amazonas já até tornou-se motivo de escárnio por outros pesquisadores. Isso sem contar que vivendo na Inglaterra, país tão orgulhoso de suas tradições e princípios, seus pares em Oxford fazem troça de seu sotaque mais americanizado; isso porque sua mãe era americana.
Mas ela segue adiante.
Até que um dia ela recebe um convite de uma fundação, Skolsky, que lhe oferece um bom dinheiro para que ela possa viajar por poucos dias e ajudar numa determinada tradução de algo encontrado num sítio arqueológico.
E daí começa toda a sua aventura.

Os poucos dias que Diana iria ficar fora acabam se tornando semanas.
O perigo a ronda. Verdadeiramente alguém quer silenciá-la. Mais ainda porque há dois fatores em Diana que chamam atenção: primeiro, uma pulseira que ela usa - e que não sai do braço desde que foi colocada - que é exatamente o modelo das encontradas num sarcófago de uma sacerdotisa, que tudo leva a crer era uma amazona; depois, o caderno de capa vermelha que sua avó havia deixado para ela, e que Diana tentava manter escondido de todos. Ali estava o maior tesouro: um alfabeto - dicionário - da língua daquelas mulheres guerreiras.

Viajando por várias partes do mundo, na companhia de um funcionário da Fundação, Nick, eles vão cada vez mais fundo nesse emaranhado de símbolos; peças; negociações; crimes; segredos, que podem levar à maior revelação de todos os tempos... ou à morte.

Anne Fortier consegue escrever de uma maneira que prende a atenção do leitor.
Considerada a "Dan Brown de saias", ela não tem pressa em escrever seus livros, e faz uma pesquisa profunda sobre o que pretende lançar.

A história passa por vários lugares; tesouros arqueológicos e busca desvendar segredos que um grupo em especial quer manter oculto.
Uma leitura intrigante e inteligente; ótima para sair do lugar comum dos romances água-com-áçucar.





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*Livro cedido pela editora, em parceria, em troca de uma resenha de opinião honesta

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