[Resenha] Lucy Diamond - O Café da Praia (The Beach Café #1)**




Ficha técnica: O Café da Praia (The Beach Café)
Autora: Lucy Diamond
Editora Arqueiro
336 páginas
Lançamento original: 1°/abril/2011
Lançamento BR: 07/outubro/2019
26 capítulos + Epílogo
POV: primeira pessoa - Evie
Gênero: Romance contemporâneo; Drama; New Adult; Chick Lit

Protagonistas: Evie Flynn & Ed Gray
Local/ano: Oxford; Carrawen Bay, Cornualha, Inglaterra/atual

Em uma praia paradisíaca, Evie Flynn tem a chance de começar do zero…

Evie sempre foi a ovelha negra da família: sonhadora e impulsiva, o oposto das irmãs mais velhas bem-sucedidas. Tentou fazer carreira como atriz, fotógrafa e cantora, mas nada deu muito certo. Às vezes, ao pular de um trabalho para outro, ela tem a sensação de que lhe falta um propósito.

Quando sua tia preferida morre em um acidente de carro, Evie recebe uma herança inesperada, um café na beira da praia na Cornualha. Empolgada com a oportunidade de mudar de vida, ela decide se mudar para lá, mas logo descobre que nem tudo são flores: os funcionários não são dos melhores e o local está caindo aos pedaços. Tudo bem diferente dos tempos em que passava as férias de verão com a tia.

Apesar das dificuldades, pela primeira vez Evie está determinada a ter sucesso. Ao lutar pelo café, ela busca secretamente dar um novo rumo à sua vida e, assim, pode acabar conquistando bem mais do que esperava no trabalho... e também no amor.
Série Romances de Hoje:

➽ A Pequena Livraria dos Sonhos, de Jenny Colgan ➽  resenha
➽ A Padaria dos Finais Felizes, de Jenny Colgan ➽  resenha

Evie era a famosa ovelha negra da família, especialmente no quesito profissional. Ela já havia tentado várias carreiras; todas com ótimos motivos para não terem dado certo.
Suas irmãs mais velhas, gêmeas, casadas, com filhos e vida bem-sucedida, eram um lembrete diário de como a vida dela estava cada vez pior.
Até mesmo meu "namorido", Matthew, tinha ressalvas sobre as escolhas - e a desorganização - da vida dela que afetava a dele.

A família Flynn, então, recebe a notícia de que a tia de Evie, tia Jo, havia morrido num acidente.
Flo, de certa forma, era como Evie, tendo escolhido ter uma vida totalmente diferente do que a família esperava dela. E pouco depois do enterro, uma nova surpresa.

Jo, que era dona da um Café na praia, na Cornualha, havia deixado o negócio para Evie (elas eram mais parecidas do que imaginavam).
A princípio, a ideia era que Evie venderia o negócio e continuaria com sua vida em Oxford, mas a cada dia que pensava sobre isso, Evie se sentia traindo a confiança que Jo havia depositado nela.
Isso sem contar que o trabalho temporário de Evie era uma lástima. Ganhava mal, trabalhava como uma escrava atendendo pessoas que sequer sabiam dizer um "obrigado" e ainda tinha que aguentar a "mão boba" do chefe gordo suarento.

O que ela tinha a perder em aceitar o desafio?

Bom, logo de cara ela perde o namorado, que acha um absurdo ela tomar essa decisão impulsiva. Para piorar, Evie não sabia cozinhar, como ela iria administrar o Café?

O começo não foi fácil. Teve de lidar com a animosidade dos moradores da cidade que acharam que ela iria realmente vender o imóvel (e que, segundo um corretor, iria ser transformado numa casa de veraneio esplêndida, pela localização super privilegiada); o estoque da loja estava praticamente zerado; os funcionários eram folgados (ou ladrões) e a desorganização mental da própria Evie para tocar o negócio não ajudava.

Mas devagarzinho as coisas foram se encaixando, e logo Evie fazia realmente parte da comunidade de Carrawen Bay.

E na parte do romance, nada como um morador temporário, misterioso, mas muito talentoso na cozinha, para transformar a vida de Evie num caos-salvação geral.

Fonte: IG da editora

Seguindo a linha romance fofo, O Café... traz mais uma história de segunda chance (na vida) e superação; a capacidade resiliente do ser humano e como se reinventar usando as armas que se tem nas mãos.

No início da leitura, a gente percebe o quão perdida Evie se encontrava, e com isso, sua vida caminhava num marasmo e sucessão de fracassos. 
Logicamente isso enervava as pessoas à sua volta; causava desconforto e intrigas.
Perder o namorado não foi perda, mas livramento.
A família que tanto a criticava, percebe simplesmente que o ritmo de Evie não era o mesmo das irmãs. Tia Jo teve essa sensibilidade e, por isso, deixou o Café para Evie.

Ed é um personagem misterioso - e nervosinho de um jeito engraçado -, que também precisava de um recomeço.

E a cidade, habituada ao conformismo dos moradores que já se conheciam há anos, foi mexida com a vinda de Evie; uniu-se numa causa e demonstrou que juntos somos mais fortes.

Um belo livro para uma leitura aconchegante, repleta de boas vibrações.





*LIVRO cedido pela editora, em parceria, em troca de resenha de opinião honesta.
**A leitura dos livros dessa coleção pode ser feita em qualquer ordem. Não há cliffhanger.

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