Nora Roberts - Os O'Hurley #3 - Chantel



Ficha técnica: Os O'Hurley #3 - Chantel (Skin Deep)
Autora: Nora Roberts
Editora Harlequin
Lançamento original: 1988
Lançamento BR: 2009
306 páginas


"Então esse é o palácio de gelo 
- disse ele, com uma voz surpreendentemente bela.
- E essa é a rainha."

"Linda e talentosa. Chantel O'Hurley era uma grande estrela das telas de cinema sempre presente nas fantasias masculinas. Atrair e ser adorada eram parte de seu trabalho. Mas ser perseguida por um fã obsessivo já era algo bem diferente... Por isso, ela precisa de um guarda-costas. E rápido.

Quinn Doran não era um homem especialmente bonito, mas tinha um charme irresistível. E, embora arrogante, era a melhor proteção que o dinheiro podia pagar. Apesar de se desafiarem a todo momento para decidirem quem estava no comendo, era inegável que a atração pulsava entre Quinn e Chantel. E cada vez com mais intensidade.

Diante da ameaça, Chantel não tinha alternativa senão ser acompanhada por Quinn durante a produção de seu novo filme. Para eles, sustentar um aparente relacionamento apaixonado não seria difícil. Na verdade, era perfeito e provocante. A dificuldade estaria em resistir à tentação de cruzar a fronteira entre a realidade e a ficção..."

A irmã mais velha, a mais bonita, a atriz de verdade.
Chantel foi aquela filha que, por ter uma beleza revelada desde muito jovem, sempre tivera problemas com homens atrás dela. Sua ambição em ser estrela de cinema também começou cedo e ela alcançou isso antes das irmãs.
Agora mais velha, rica, bem requisitada para vários papéis, sua imagem estava sempre associada ao sensual. Os homens caíam a seus pés, suas conquistas eram amplamente divulgadas pela mídia. Até que ela começara a ter problemas com um fã mais audacioso...

Quinn fora contratado como guarda-costas. Ele não gostava de mulheres do tipo de Chantel, mesmo achando-a incrivelmente linda. Para ele, mulheres assim, que colocavam sua libido acima de tudo, eram culpadas por serem perseguidas por fãs ardorosos. Mas até para ele havia um limite entre ser ardoroso e ser sujo...

Os dois tiveram de conviver juntos. As brigas eram inevitáveis. As farpas trocadas eram constantes, mas havia um trabalho a ser feito, e Quinn não era homem de deixar trabalho pela metade. Com a convivência, as máscaras caíram, e ele se surpreendeu com a verdadeira Chantel. Principalmente quando ela estava perto de sua família.
Mas o fã estava cada vez mais perto, o medo de Chantel aumentava, o relacionamento entre ela e Quinn tornava-se mais íntimo.... Como fazer um trabalho bem feito sem se envolver com aquela mulher que o enfeitiçava dia a dia?

Quinn esqueceu-se da regra número 1 em seu trabalho: não se envolva com seu alvo.

Chantel é linda. Não é uma mulher vazia, vulgar, burra ou do tipo "sou uma estrela". Ela trabalhava duro sem reclamar. Ela buscara a fama, conhecia seu preço e não reclamava. Sua família era seu porto seguro. Suas irmãs, aquelas a quem podia recorrer e confiar. Rir e chorar. Mas a distância, os compromissos e suas novas vidas (Abby trabalhava em sua fazenda e esperava seu terceiro filho; Maddy trabalhava na Broadway e estava prestes a se casar) tornavam difícil a convivência desejada.
O enredo foi um pouco previsível, assim como o possível "bad guy" da história. Mas a dinâmica familiar dos O'Hurley sempre é algo gostoso de se observar. Nada escapa aos olhos daqueles pais mambembes. E ainda falta conhecer o misterioso irmão que sumiu no mundo.


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