Maya Banks - Delírio (Trilogia Breathless #2)



Ficha técnica: Delírio (Fever)
Autora: Maya Banks
Editora Quinta Essência
Lançamento original: 2013
Lançamento BR: 2013
412 páginas

"Jace, Ash e Gabe: três dos homens mais ricos e poderosos do país. Eles estão acostumados a conseguir tudo o que querem. Absolutamente tudo. 
O desejo de Jace é possuir uma mulher cujos encantos o pegaram completamente de surpresa. Jace Crestwell, Ash McIntyre e Gabe Hamilton são melhores amigos e bem-sucedidos sócios há anos. Eles são poderosos, são imponentes, são irresistivelmente sexy, e Jace e Ash dividem tudo – inclusive suas mulheres. 

Quando eles conhecem Bethany, Jace começa a experimentar sentimentos que nunca havia conhecido antes: ciúme e uma poderosa obsessão que o ameaça, o sufoca – e o excita além de seu controle. Jace não divide Bethany – com ninguém. Ele está determinado a ser o único homem em sua vida e esse sentimento está prejudicando sua longa amizade com Ash. Bethany deveria ser sua e somente sua. Mesmo que isso signifique virar as costas para seu melhor amigo."

ROMANCE CONTEMPORÂNEO. ERÓTICO. TEMA ADULTO.

Para quem leu o livro #1 (clique AQUI para ler a resenha e saber sobre a autora), sabe que depois de muitos anos com sentimentos encubados, finalmente Gabe e Mia chegaram às vias de fato. E agora estão felizes oba oba e noivos.

Este livro começa exatamente na festa de noivado oferecida por eles.
É lá onde Jace, irmão de Mia e sócio de Gabe e Ash, irá ver a Bethany pela primeira vez.
Não, ela não é nenhuma convidada. Ela é a moça contratada para lavar a louça.

Ash, o amigo, percebe quando Jace notou a tal moça, ao recolher algumas louças das mesas, e logo tomou a dianteira em ir se apresentar à moça e fazer a proposta.

Que proposta? Bom, Ash e Jace têm o costume de praticar menage. Não, eles não são gays. Simplesmente eles gostam de compartilhar da mesma mulher, sem compromisso, sem obrigações, sem complicações. Principalmente depois de os dois terem acompanhado o mal fadado primeiro casamento de Gabe.

Ash segue a moça até a cozinha e oferece uma noite à três.
Jace fica dividido entre partir a cara de Ash e perder a chance de estar com ela, e ter uma noite de prazer com uma mulher que por alguma razão sui generis mexeu com ele mais do que devia.

Bethany estava ali pelo dinheiro e pela comida.
Ela era uma moradora de rua que conseguiu aquele "bico" porque  estavam em época de natal e a empresa sempre contratava gente extra. Além do dinheiro, ela poderia levar as sobras da festa, e com certeza aquela festa de rico teria muitas sobras.
Quando aqueles dois homens invadiram sua área de trabalho e propuseram que passasse a noite com eles... Bom, foi estranho. Mas na cabecinha dela: 1) eles era bonitos e cheirosos; 2) ela teria onde dormir; 3) ela teria o que comer; 4) ela ainda seria paga por isso. Então, por que não?



A noite é mais do que bem descrita.
Jace mostra-se um tanto possessivo em relação a ela, apesar disso ser um absurdo ao ter sido acordado que seria sexo à três.
No final da noite, como sempre, Ash deixa o casal à sós, indo dormir no outro quarto, enquanto Jace e Bethany ficam. Ela dorme enquanto Jace planeja o que irá fazer na manhã seguinte: café na cama, mimos e a declaração (incomum) de que queria tê-la mais vezes, mas com exclusividade. Com tudo planejado, ele deita e dorme. Na manhã seguinte ele acorda e não a encontra. Apenas um bilhete...

Como assim? Nenhum trabalho para se livrar da mulher? Ela quem deixou um bilhete despachando-o? Incrível!!!

Jace sai à caça dela, com apenas seu primeiro nome e o endereço do último trabalho dela como referência, e aí ele fica sabendo quem era a mulher misteriosa.

Bethany morava nas ruas. O endereço era de uma casa de apoio aos moradores de rua.
Ele procurou por todos os abrigos disponíveis em Nova Iorque. Descobriu que ela era órfã desde nova, havia passado por várias casas de adoção e fora fichada por envolvimento com drogas. Ainda assim ele não conseguia parar de pensar nela.

Duas semanas se passam quando Bethany retorna ao primeiro abrigo onde ele a procurou e a supervisora de lá ligou para ele informando.
Mais magra e bem machucada por ter levado uma surra de uma gangue, Jace a busca e a leva para casa dele. E aí começa o relacionamento conturbado, desconfiado e avassalador dos dois.

Quem conhece os escritos da tia Maya sabe que ela adora fazer homens desse jeito: fortes, viris, possessivos, mandões e que dizem nunca se apaixonar, mas quando acontece é como um raio caindo em suas cabeças.
Quanto a isso já me acostumei.

O fato de Jace ter se apaixonado por uma moradora de rua (outro tema recorrente em suas histórias) também não desmerece porque ele gostou dela ANTES de saber quem ela era. Portanto, o fato de ele continuar interessado mostra que não era um porco chauvinista pedante. Gostou, pronto, acabou. Ponto para ele.

O que senti de estranheza nesse livro foi que achei os diálogos fracos. Em várias ocasiões, em especial quando havia conversa entre os 3 amigos (homens), percebi uma fala feminina em lábios masculinos. Homens, mesmo melhores amigos, não conversam daquela forma!!! Isso para mim tirou um pouco a credibilidade dos diálogos, consequentemente da história.

As outras reações de Jace com ela, a desconfiança que ela pudesse estar planejando algo ou até mesmo quando encontrou ela e seu melhor amigo juntos e sozinhos e teve um ataque de ciúmes, até deram para relevar pelo contexto de todos os envolvidos.

3 estrelas.

De certo, esta não é a melhor trilogia da autora. Ela parece perdida da velha e boa Maya Banks que encantou milhões de mulheres com seus livros hot e envolventes.

O próximo livro, FOGO, traz a história do último amigo, Ash, e sua família dos infernos, que não o deixa em paz. Vejamos se será mais interessante.  

Comentários

  1. Adorei sua resenha! Da trilogia, achei esse o mais fraco. Gostei da história do Ash mais.

    Agora você levantou um ponto que era o que me deixou incomodada no último livro dela que li - After the Storm - e não sabia bem como explicar! Esse "falar feminino" na boca dos homens! Acho que é isso que o povo vem reclamando tanto, pois, de alguma forma, isso enfraqueceu os personagens militares da série...

    bjs

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    1. Pois é, Re, teve uma cena em q os amigos estão conversando q eu achei gritante o jeito feminino de falar. E claro, eles não têm qqr trejeito gay. Ficou estranho e diferente do estilo Maya Banks de escrever.
      Alguém levantou a hipótese comigo de ela estar usando um "ghostwriter". Se for assim, acho bom ela parar ou trocar, pq esse não convenceu.
      Aqle livro da série KGI deu problema, esta trilogia, o mesmo.
      Tia Maya "perdeu a mão".

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