Laurann Dohner - Melting Iron (Cyborg Seduction #3)



Ficha técnica: Melting Iron
Autora: Laurann Dohner
Editora Ellora's Cave
Lançamento original: 30/julho/2010
Lançamento BR ainda não
133 páginas

"Ser uma mecânica, uma profissão tipicamente masculina, em uma estação espacial por oito anos, tem ensinado Dawn um monte de difíceis lições de vida que endureceram seu coração. Ela tem um temperamento e uma boca suja para combinar com seu cabelo vermelho e nunca fugiu de um desafio. Então, ela é seqüestrada e chantageada para concordar em ser escrava sexual pessoal de um cyborg. Iron é um grande filho da p** com o cabelo longo, vermelho ardente, intensos olhos azuis escuros e uma teimosia tão forte quanto seus músculos densos. Se Iron acha que pode domá-la, ele está prestes a aprender que "mansa" não está no vocabulário de Dawn. Mas, com esse rosto bonito, um corpo de matar, uma língua perversamente talentosa e aquelas mãos mágicas, o cara não oferece uma luta justa. Dawn tem a intenção de derreter a determinação gelada de Iron, de nunca se apaixonar por uma humana. Ele está ganhando o coração dela e ela está determinada a conquistar o seu direito de volta. Estes dois ruivos estão prestes a  jogar. Deixe a batalha para o amor começar. 

**Aviso ao Leitor: o grande cyborg usa sua "pesquisa" - do livro #1 - com sua prisioneira durante uma cena de bondage. Woot!"


ROMANCE FANTASIA. ERÓTICO. AVENTURA.

Dawn McShay é muito boa em seu trabalho como mecânica. É um mundo dominado pelos homens, mas foi o que lhe restou quando ela teve que abandonar, ainda nova, os estudos e ajudar o seu pai a sustentar a família.
Aos 36 anos e sozinha no mundo, depois de descobrir que seu namorado e amante de anos na verdade era casado na Terra e tinha 5 filhos, agora ela se encontrava presa, junto a um grupo de mulheres, pelos cyborgs.

Apesar de estarem numa cela, elas não eram maltratadas. Conhecendo a fama dos cyborgs como seres vingativos e violentos, que matavam suas vítimas humanas e arrancavam certos órgãos de seus corpos para fazerem novas espécimes, ela esperava que seu fim estava próximo, assim como o das outras mulheres que, uma a uma, iam sendo retiradas da cela e nunca mais eram vistas.

Agora só sobravam Dawn e Cathy, uma menina de 20 anos muito assustada. Era a primeira vez que Cathy tinha viajado para fora do planeta e a experiência não estava sendo nada boa.

Quando um dos cyborgs veio buscar Cathy, Dawn ofereceu-se em seu lugar. Mas o cyborg não aceitou. Disse a ela que outro companheiro já a havia escolhido.
Pouco tempo depois, um altíssimo cyborg dos cabelos ruivos como os dela, longos, mas presos numa enorme trança, apareceu para tomá-la. Ela faz um acordo com ele, aceitando ser de bom grado sua amante se ele garantir que Cathy não iria ser maltratada.

Acordo fechado, ele a coloca num dos aposentos da nave, mas não fica junto a ela.
Eles têm encontros amorosos, mas ela continua presa e ele nunca dorme com ela. Confiança era algo que Iron não tinha com facilidade. E Dawn estava disposta a fazê-lo confiar nela.

Sendo boa no que fazia, Dawn poderia ter dado muito mais trabalho aos cyborgs da nave, dando um jeito de escapar de seus aposentos ao mexer na fiação, como no sistema de chuveiro ou nos cabos sob o chão.. Além disso, seu pai, que havia perdido a esposa que era simpatizante da causa cyborg, e havia criado os filhos odiando essa espécie, tinha ensinado a Dawn uma maneira de paralizar todos os cyborgs que passaram pela Terra: um côdigo falado os mantinha paralizados por até 10 minutos; tempo suficiente para exterminá-los ou fugir deles. Dawn havia usado esse código, mas não atacara Iron.

A convivência com o passar dos dias fez com que a confiança começasse a nascer, da parte dele. Com Dawn, Iron passou a ter várias experiências pela primeira vez.

Ainda assim, Dawn se sentia angustiada por passar o dia presa, sem nada para fazer.
É quando ela o convence a deixá-la sair do quarto, na companhia dele, e poder ajudá-lo em algum reparo. 
Em sua saída da nave, enquanto Iron discutia alguns assuntos com outros cyborgs, Dawn vê uma criança cyborg cair no rio. Ela corre para salvá-la e ao ir entregar a criança até sua mãe, ela acaba presa, acusada de tentar fazer mal a mesma.
Tudo é rapidamente explicado com a chegada de Iron, mas outro problema se instala: é descoberto que fêmeas cyborgs, antes dadas como perdidas e mortas, naquele planeta em que se refugiaram após fugir da Terra, mantinham um macho preso como escravo sexual - por ser considerado o Reprodutor mais bem sucedido de todos - ato condenado pelas leis deles. O escravo, Coal, foge com a ajuda de Dawn e acaba indo se refugiar junto aos outros, na cidade, graças às dicas que ela lhe dera.

Tudo parecia encaminhar-se bem; Dawn ganhava dia a dia a confiança de Iron, ajudava na manutenção da nave, fizera amizade com um cyborg e o ajudara a ser novamente livre e sabia que, apesar de não mostrar, Iron já começava a sentir algo por ela. Só faltava arrumar um jeito de se livrar de todas aquelas fêmeas requisitando-o como seu futuro marido ou Reprodutor e tê-lo só para si...

Primeiro, ela precisava saber tudo que dizia respeito à lei de reprodução que obrigava Iron, e outros onze, a doarem seu material às outras fêmeas que não eram suas. Depois, garantir que os sentimentos de Iron fossem reais por ela, e ajudá-lo a se livrar da lei.

"- Independentemente da sua ignorância humana, não somos insensíveis. Se você acha que eu gosto de ser um reprodutor de crianças que não tenho sequer o direito de ver ou conhecer, você está errada, mas é a lei. Todos nós temos que fazer sacrifícios para sobreviver. - Ele cerrou os dentes. - Os seres humanos não nos deixaram outra escolha sobre isso, mas tivemos que tomar medidas drásticas para garantir a nossa sobrevivência. - A dor brilhou em seus olhos."

Além de mais explicações sobre as leis que regem Garden, o leitor começa a entender mais dos sentimentos dos cyborgs, sentimentos estes que na maioria das vezes eles preferem ignorar em prol da sobrevivência.
Apesar de eu ter gostado dos livros anteriores, este foi o primeiro no qual senti conexão maior. Talvez tenha sido a natureza mais rebelde da protagonista, ou de, mesmo mostrando-se tão durão, a faceta fragilizada que Iron tanto teimava em esconder.
Derreter a couraça de ferro de Iron não foi tarefa fácil, mas claro, mesmo sendo um livro de fantasia à la ficção científica, o romance é o ponto central, e tudo teria que terminar bem.

5 ESTRELAS.

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