Nika Rhone - What the Lady Wants (Boulder Bodyguards #1)




Ficha técnica: What the Lady Wants
Autora: Nika Rhone
Editora Booktrope Editions
Lançamento original: 14/dezembro/2015   LANÇAMENTO
Lançamento BR: ainda não
276 páginas
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance contemporâneo; Chick Lit; New Adult

Protagonistas: Cynthia "Thea" Fordham; Lillian Beaumont; Amelia Westlake; Brennan Doyle
Local/ano: Boulder; Denver, Colorado/atual

"A herdeira... 

Ela o desejava desde que ela tinha dezoito anos. Quatro anos de distância não esfriou o calor que Doyle desperta nela, o que significa que é hora de Thea tomar o ex-fuzileiro naval pelos chifres e abrir os olhos para tudo o que está à sua volta. O que será necessário para provar que ela não é uma boneca de porcelana intocável, mas uma mulher de carne e sangue  determinada a finalmente conseguir seu homem? 

O guarda-costas...

Honra força Doyle a considerar Thea fora dos limites. Mantê-la dessa forma estava provando ser muito mais difícil. Toda vez que ele se vira, ela está lá, causando estragos em seus sentidos, fazendo-o pensar sobre noites longas e suadas, e o quão deliciosa ela seria em seus braços. Quanto tempo poderia um homem conseguir ignorar a mulher que chama a cada desejo secreto seu? 

O perigo... 

Mas Doyle tem um segredo que poderia prejudicar não apenas os primeiros laços frágeis do amor, mas a vida de Thea. Será que ele vai ser capaz de agir antes que seja tarde demais para os dois?"



Thea passou os quatro últimos anos vivendo e estudando Design de Interiores na California. Estava com 22 anos e pensava ter finalmente ultrapassado a fase de ter uma paixonite crônica por um dos guarda-costas da família.

Filha única de Frank e Evelyn Fordham, ela era superprotegida principalmente pelo pai, mas nem por isso ela era mimada. Tinha privilégios, mas sabia bem o que queria da vida e ser uma filhinha do papai não estava em seus planos.
Na verdade, ela vinha fazendo uma série de entrevistas para encontrar uma vaga no mercado de trabalho, e se você pensa que ter o sobrenome Fordham lhe abria as portas facilmente, engana-se; era exatamente o contrário.

No momento, enquanto aguardava qualquer chamada de algum escritório, ela tinha duas preocupações: como se livrar de Simon, o guarda-costas que a acompanhava e tinha toda a pinta de guarda-costas (por que ela não saíra com Sam? Pelo menos ele era menos sisudo e se misturava na multidão) e ter se certificado de que a distância não havia diminuído seu interesse por Brennan Doyle.

Doyle era um ex-fuzileiro, agora com 34 anos, que ao voltar para casa anos atrás tinha uma mãe apavorada que o filho voltasse a viajar e morresse em combate. Para fugir da mãe, ele acabou aceitando um convite de trabalho de segurança e viajou para Boulder, no Colorado. O trabalho acabou mostrando-se ser exatamente o que ele precisava: dava-lhe distância da sua mãe e fazia-o usar todo o seu conhecimento tático da época dos Fuzi.
Ele começou a trabalhar para os Fordham quando a filha destes tinha 13 anos. A menina cresceu e quando ele percebeu que ela estava desenvolvendo uma paixonite por ele, era hora de ela ir para a universidade.
E ela acabou indo para uma longe, na California.
Quatro anos se passaram.
Doyle chegou a Chefe de Segurança da família e já começava a pensar em abrir sua própria empresa de segurança. O banco já havia pré-aprovado um crédito. Mas por alguma razão ele achou que ainda não era a hora.

Isso deu tempo de Thea voltar e agora ela não era mais uma garotinha. E apesar de ele saber disso, ela significava estar fora dos limites.

Mas alguém esqueceu de dizer isso a ela. E junto com suas amigas, as mesmas que compunham o trio da Côrte Real, táticas foram armadas para fazer com que Doyle notasse Thea e tomasse alguma atitude.

Oh, mas ele já havia notado. Mas além de ela ser a filha do patrão, havia algo que Thea não sabia: ela estava sendo ameaçada por um fã ardoroso.
Cartas com presentes - flores e bombons, todos exatamente os preferidos dela - chegavam de tempos em tempos; e essas cartas começavam a chegar cada vez mais explícitas com o que o seu fã faria com ela.
Os pais de Thea estavam viajando e o pai deixou ordem expressa a Doyle de que Thea não poderia saber de nada e que a vigilância sobre ela deveria aumentar.

Doyle sabia que Thea odiava ser enganada, mas ele tinha ordens, mesmo que não concordasse com elas. Seu dever era protegê-la; ele tinha uma equipe muito bem preparada; mas seu desejo por ela estava aumentando e só de pensar que algo de ruim poderia acontecer com ela, fazia-o ficar irado.
Acuado entre o dever e o prazer, Doyle teria de decidir qual seria a melhor maneira de mantê-la a salvo do perseguidor anônimo...e dele mesmo...



Começando por falar na locação...
Gente, fiquei apaixonada pela descrição do lugar. Isso sem contar que saiu da mesmice das cidades sempre palco de livros. Boulder e Denver, no Colorado, são a bola da vez.
Um dos lugares em que as 3 amigas sempre se encontravam, o Cafe Pot & Kettle, é uma cópia de um dos muitos cafés que tem na cidade. A principal rua, a Pearl Street Mall, parece locação de filme de cidade pequena tipo Gilmore Girls...





As 3 amigas, super diferentes uma da outra. Lillian, a Abelha Rainha, era a mais inconsequente de todas. Se algo dava mal, pode ter certeza que a ideia a princípio partiu dela. Nunca ficava muito tempo com um namorado - avessa a compromisso - e é a maior incentivadora de Thea a seduzir o guarda-costas. Tem mais 3 irmãos: Peter, seu gêmeo, policial; Theo e Richard. 
Amelia, a Princesa, era a mais quieta, tímida e cordata de todas. Estava noiva de Charles Davenport, que tinha aspirações políticas, assim como o pai de Amelia, que era senador. O casamento deles estava sendo totalmente planejado pelas manipuladoras sua mãe e a mãe do noivo, e Amelia tinha nenhum voto de escolha. Mas ela achava que assim era melhor porque, na realidade, ela não tinha nenhum traquejo social para decidir algo - ou pelo menos foi isso que os dois "dragões" levaram-na a pensar.
Thea, a Dama,  tinha um problema de confiança em si mesma desde que na California, o único namorado que tivera, Dave, a traiu e ainda colocou a culpa nela por ser frígida. Quando Lillian trouxe a ideia de Thea seduzir Doyle, esta ficou mortificada, mas desde que percebera que seu interesse por ele não havia passado mesmo após 4 anos longe, ela decidiu que era melhor tentar.

A parte do suspense fica focada em quem seria o fã ardoroso de Thea, e confesso, este me pegou de surpresa.

O ritmo é bom.
Não tem cliffhanger.
Quando fui convidada a ler o livro, achei que tratava-se de um stand alone. Bom, a história deste casal tem fim, mas daí tem a história das amigas, e qual será o guarda-costas da vez...
Adorei e vou aguardar ansiosa o próximo.




Sobre a autora


Website  |  Twitter  |  Facebook


*Livro cedido pela autora em troca de uma resenha de opinião honesta. Book tour a acontecer em janeiro/2016

Comentários