{{Curiosidades}} Preservativos




OS PRESERVATIVOS



E lá vamos pesquisar um pouquinho mais...

Nos romances de época que costumamos ler, cheios de cenas românticas para lá de quentes, geralmente no ato sexual - romantizado pela autora - o casal não usa qualquer tipo de contraceptivo. Por isso, vemos tantos diálogos em que o mocinho, um pouco após o ato, diz, tentando convencer a mocinha a aceitar se casar com ele:

- Mas, Fulana, você pode já estar carregando o meu herdeiro!!

E na maioria das vezes, a tal mocinha realmente ficava grávida em poucos meses.

Como não existia ainda a abençoada pílula, como as mulheres faziam para prevenir a gravidez?

Além dos chás usados pelas herboristas - que funcionavam mais como abortivos do que como prevenção -, havia todo tipo de "misturas" feitas para evitar a gravidez. Havia quem bebesse urina, sulfato de cobre, arsênico e estriquinina. Mais absurdo ainda era algumas mulheres provocarem espirros ou correrem para urinar após o ato achando que assim se livrariam de uma gravidez.

A maioria dos homens, quando procuravam suas amantes e prostitutas e não queriam ter seus bastardos, preferia o ato de interrupção da relação no momento do gozo.
Aí, você pergunta: e a camisinha?

Sim, existia a "camisinha" naquela época, mas ela não prevenia a gravidez e sim, as doenças venéreas.

Os preservativos (condoms) - na Inglaterra também conhecidos como "French Letters" - daquele período eram feitos de intestino de ovelhas e vendidos em envelopes, dentro de caixas. Eles pareciam como folhas secas, e tinham que ser embebidos em água antes do uso para ficarem maleáveis.
O comprimento do intestino era fechado na extremidade com rosca, e mantido no lugar - do pênis do homem - por uma fita. Eles eram caros, e... TERROR!!!!- eram lavados, secos, e reutilizados.
E pra passarem no teste de qualidade? O velho e conhecido ato de assoprar.

Casanova and the condom - 1872



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