Bella Andre - O Jeito que me Olha (Sullivans de Seattle #2; Sullivans #10)




Ficha técnica: O Jeito que me Olha (The Way You Look Tonight)
Autora: Bella Andre
Editora Novo Conceito
Lançamento original: 2014
Lançamento BR: 2014
270 páginas
24 capítulos + epílogo
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance contemporâneo; Chick Lit; New Adult

Protagonistas: Rafe Sullivan e Brooke Jansen
Local/ano: Seattle, Washington/atual

"Depois de construir uma sólida carreira como detetive particular - especializado em casos de infidelidade -, Rafe Sullivan perdeu a fé nas relações humanas. As únicas histórias de amor verdadeiro que conhece são a dos seus pais e as dos seus primos, que Vivem na Califórnia.

Quando Rafe precisa sair de Seattle para descansar e esfriar a cabeça, sua irmã, Mia, sugere uma temporada na cidadezinha onde a família costumava passar as férias de verão. No cenário de sua infância, Rafe reencontra Brooke Jansen, que, de garotinha doce e inocente, transformou-se em uma mulher de beleza incomum.

Nenhum dos dois consegue ignorar o clima de sedução, e é Brooke quem toma a iniciativa: ela propõe a Rafe um caso de verão, sem amarras nem cobranças. Rafe luta para convencê-la de que eles devem continuar sendo apenas amigos... embora ele mesmo não esteja 100% convencido disso."


Continuação da série > Livro #1 > resenha

Antes de continuarmos, vamos esclarecer a questão da numeração da série.
É a mesma série - mesma família - mas dividida em núcleos. Os oito primeiros livros são dos Sullivans de San Francisco. Esta aqui é a série dos de Seattle (que já foi toda lançada lá fora). Após esta, tem os Sullivans de Nova York. 
Quanto à numeração, a editora brasileira colocou o livro anterior como sendo o #0,5, mas no site americano Goodreads, ele é apontado como o #1. Esta é a numeração, portanto, que eu sigo.

Provavelmente a editora brasileira fez isso porque o livro anterior não é dos Sullivans, mas sim de um casal amigo deles.
Dois dos personagens Sullivans aparecem: Rafe e Mia, irmãos.

Aqui, temos o romance de Rafe.

Max e Claudia são os pais dos Sullivans: Ian (o mais velho. Investidor, mora em Londres, depois de um casamento fracassado); Rafe (detetive particular); Adam (reforma casas históricas); Dylan (o caçula entre os homens, constroi veleiros) e Mia (a caçula geral, dona de uma agência imobiliária).

Hoje em dia, com todos os filhos adultos, a família tem uma boa vida financeira, mas há alguns anos, quando Ian estava na faculdade, o pai deles ficou desempregado e a família teve que se adaptar à nova situação. 
Donos de um chalé no lago, onde passavam as férias de verão, este imóvel teve de ser vendido.

Agora, anos depois, a mesma casa estava à venda, e Mia sabia do amor do irmão Rafe pela casa. Por isso, avisa a ele da venda e o convence a comprá-la de volta.

Rafe estava mesmo precisando de férias. Com uma empresa próspera, ele não imaginou que flagrar cônjuges infiéis fosse um trabalho tão rentável. Mas, ao mesmo tempo, isso fez com que Rafe perdesse a fé em relacionamentos. Tirando os casamentos dentro de sua própria família (o dos seus pais e de seus primos, em S. Francisco, pareciam os únicos realizados e mantidos por amor), os casamentos em geral eram só uma perda de tempo - de dinheiro - e uma questão de tempo até que se separassem da pior forma possível, com muita infidelidade e lágrimas.

Ele acata a sugestão da irmã e parte para o lago, a algumas horas de distância da capital.
Ao chegar na casa, descobre que os últimos donos não trataram o local com o respeito merecido. O imóvel ia precisar de uma boa limpeza e reforma, se ele quisesse que fosse, pelo menos, habitado.
É aí que surge a salva-vidas, Brooke.

Na verdade, Brooke não é salva-vidas, mas...



Ela faz umas trufas divinas e tem muitos clientes na região.
O Lago Wenatchee é o lugar preferido no mundo de Brooke. Era lá que ela passava os verões, na casa dos avós. Sua avó ensinou-lhe a cozinhar, especialmente as trufas.
Os pais de Brooke - mãe, advogada; pai, economista - não apreciavam aquele local tanto quanto a filha, estavam mais focados em suas carreiras.
Há três anos, quando os avós morreram num acidente de carro, que derrapou no gelo, foi Brooke quem herdou a casa no lago porque sabiam que ela daria o devido valor.
Então, ela larga sua carreira na cidade grande e vai viver fazendo trufas.

Quando voltava de seu mergulho no lago, Brooke é surpreendida com a chegada de um motoqueiro, o novo dono da casa vizinha, e a surpresa é maior ainda ao ver que é um dos Sullivans, antigo morador, e, por acaso, o seu Sullivan preferido.



Como a boa vizinha que era - e cheia de segundas e terceiras intenções -, Brooke oferece hospedagem a Rafe até que a casa dele fique em condições de ser habitada.

A princípio era só amizade. Mesmo achando Brooke super sexy (as curvas no lugar certo), Rafe ainda carregava no peito as lembranças de tantas traições descobertas e lágrimas derramadas em seu escritório. Além disso, por conta de uma decisão errada, ele foi atacado por um ex-marido violento, e ainda tinha a cicatriz da facada na costela.
Mas Brooke não estava a fim de facilitar as coisas para ele. E com a chegada de Mia e Adam para ajudarem na reforma/limpeza (e melarem o clima do casal) e os elogios contundentes de Adam, Rafe decidiu que era hora de agir...




Os dois eram solteiros  
Estavam mais do que interessados um no outro  
Mas vamos com calma com o andor...

Já sabemos do problema de Rafe em confiar, quando os sentimentos estão em ebolição. Por isso, quando Brooke menciona sobre a expansão de seus negócios e que seu sócio era Cord Delacorte, amigo do pai dela e boa pinta, Rafe desconfia e manda um funcionário seu investigá-lo.
Brooke, por sua vez, carrega em sua bagagem um ato do passado que seus pais não a deixam esquecer e, por isso, atualmente, quando ficam sabendo que ela estava envolvida com o "selvagem Sullivan", fazem questão de jogar na cara dela que ela não é uma boa julgadora de caráter.

Quando os "defeitos" vêm à tona, a briga é inevitável. 
Mas sendo uma atração/paixão/amor tão antigo, quem vai dar o primeiro passo à reconciliação?



Drama básico para aqueles que não têm drama sério. Mas afinal, qual é a graça de uma história em que o casal não tem um "senão" até ficar junto?
Rafe é aquele Sullivan de sempre: lindo, trabalhador, bem de vida, super família e que, mesmo que ainda não esteja procurando por uma parceira, quando encontra a sua "sapa", se torna o maior/melhor dos maridos.
Romanção "mais do mesmo", mas que diverte.
4 estrelas

a autora

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