K. Patterson - O Dobro ou Nada




Ficha técnica: O Dobro ou Nada (Double Game)
Autor: K. Patterson
Editora Bezz
Lançamento original: ainda não
Lançamento BR: 14/setembro/2018 LANÇAMENTO
350 páginas
44 capítulos + 2 epílogos
POV: primeira pessoa - Dylan; Enzo; Mary
Gênero: Romance contemporâneo; mistério; erótico; tema adulto

Protagonistas: Mary; Enzo Sartori; Dylan Cooper
Local/ano: Manhattan; Itália/atual

Como investidor, lido com milhões de dólares o tempo todo e estou cercado de pessoas da alta
roda, e, por isso, aprendi a reconhecer uma mulher interesseira. Mas eu não estava preparado
para ela.
Com seu jeito meigo e romântico, ela cativou a minha atenção, e nunca tirou vantagem de minha
vida de luxo, o meu sol.
Quero colocá-la na garupa de minha moto e sair por aí, sem rumo.
Eu vou conquistá-la. Eu a quero para mim.
Ou não me chamo Dylan Cooper.

Minha vida é cercada de perigo. Sou casado com a ‘famiglia’ e meu trabalho é uma amante
exigente. Não tenho tempo e nem interesse num relacionamento. Até ela aparecer em meu clube.
Com seu jeito petulante e cínico, ela esnobou quem eu era porque sabia que isso chamaria a
minha atenção, a cadela.
Quero fazê-la gritar de tanto prazer.
Eu vou domá-la. Eu a quero para mim.
Ou não me chamo Enzo Sartori.

E no meio desse jogo de sedução, qual das duas é essa mulher?


"Um jogo de sedução cujas apostas são o coração ou a vida"

Dois protagonistas masculinos fortes.
De um lado, Dylan Cooper, financista. Sofreu uma decepção amorosa há não muito tempo e decidiu que era hora de apenas curtir a vida, sem amarras.
Ele decide comparecer a uma das muitas festas "perigosas" de um amigo de longa data, Miles, com muita bebida e mulheres bonitas.
É nesta festa que Dylan acaba se deparando com uma confusão na cozinha e vai ao resgate de uma ajudante que estava prestes a sofrer uma violência física de seu chefe.
Dylan vai ao seu auxílio e numa conversa inesperada, ele se vê fascinado por aquela moça simples, que queria vencer na cidade grande e cara de Manhattan, trabalhando honestamente.
Mary era bonita, meiga, e com seu jeito romântico e simples, deixou a sua marca na mente de Dylan.
Os dois afastam-se achando que não mais se veriam, mas num golpe do destino, eles acabam reencontrando-se alguns dias depois, quando ele vai almoçar num restaurante em que ela trabalhava como recepcionista.
A partir dali, Dylan se dá conta que a deseja, a princípio apenas para se divertir, mas em muito pouco tempo, ele se vê enredado por aquela mulher que parecia querê-lo, mas sempre algo a impedia de se achegar mais...



Do outro lado, Enzo Sartori. O seu nome era a personificação da palavra "perigo" no dicionário.
Como chefe de uma facção da máfia, ele tinha muitos codinomes, e não se importava de que forma as pessoas o chamassem, desde que o respeitassem e jamais o traíssem, por menos que fosse.
As mulheres se jogavam aos pés dele, cada uma querendo ser a escolhida por ele.
Ele não tinha tempo para família, a não ser sua irmã mais nova, Inês, único parente vivo, e a família maior, a máfia em si.
Enzo tinha grandes planos para seu futuro; ele desejava ser o próximo chefe maior, o Capo.

Numa noite, em seu night club, o Lodi Paradise, ele vê uma mulher que não só demonstra não se interessar pelo que ele oferece, como não se intimida por quem ele é. Isso se torna o gatilho perfeito para que ele decida que a quer em sua cama, e em qualquer outro ambiente. Uma ruiva de verdade e que o enfrentava era o desafio perfeito para o homem que nunca desistia ou perdia uma disputa.



Em meio a tudo isso, temos Mary.
Vindo do Queens e tentando sobreviver na selva de pedra de Manhattan, ela trabalha como freelance e em sub-empregos, mas as contas atrasadas e a geladeira vazia demonstram que seu plano não saíra como o esperado, e, por isso, ela começa a desejar encontrar alguém que a ajude a se manter.


E é nesse fogo cruzado que o leitor se encontra.
Os dois homens são fascinantes. Aqui, não há o mocinho ou o bandido; cada um tem o seu lado romântico/amoroso e o lado sombrio. Todos têm o bem e o mal dentro de si, inclusive Mary.

Conforme as cenas se desenrolam, surge a inevitável pergunta: quem Mary irá escolher? E será que ela terá realmente um direito a escolha?

O livro é dividido em 3 partes, e a cada cena - muito gráfica, por sinal, tanto na hora do sexo quanto na da violência -, o leitor vai conhecendo mais sobre os personagens e é convidado a dar a sua opinião, o seu veredicto.

Final surpreendente. Sem cliffhanger. Stand alone.

A capa ilustra bem o enredo: a ruiva que tem um plano; o financista motoqueiro e o mafioso em seu terno de três peças. Apesar do que possa parecer, o romance não traz qualquer cena de "menage a trois" (sexo a três). É um livro de apostas, escolhas e surpresas.

K. Patterson é o pseudônimo de um autor que decidiu enveredar por um gênero literário diferente e promete não poupar na emoção e nos sustos.

Comentários

  1. Li esse livro e ameiiii. Qual é o nome verdadeiro do autor?? Fiquei curiosa.

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    Respostas
    1. Que bom que gostou. Já deixou seu comentário na Amz? Isso ajuda outros leitores a conhecê-lo.
      Por contrato a editora não pode divulgar o nome real dele, mas há planos de trazer outros livros.
      Obrigada pelo comentário.

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