[Resenha] Julia Quinn, Eloisa James & Connie Brockway - A Dama Mais Apaixonada (A Dama Mais... #2)



Ficha técnica: A Dama Mais Apaixonada (The Lady Most Willing)
Autoras: Julia Quinn; Eloisa James & Connie Brockway
Editora Arqueiro
288 páginas
Prólogo + 28 capítulos + epílogo
POV: terceira pessoa
Gênero: Romance de época; New adult; Chick Lit

Protagonistas: Taran Ferguson; Byron Wotton, Conde de Oakley; Robert Parles "Robin", Conde de Rocheforte; Catriona Burns; Fiona Chisholm; Marilla Chisholm; Cecily Maycott, John Shevington, Duque de Bretton
Local/ano: Kilkarnity, Escócia/1819

Quando os sobrinhos do proprietário de terras escocês Taran Ferguson se recusam a se casar para dar continuidade à linhagem da família, ele decide cuidar pessoalmente da questão e arranjar uma esposa para pelo menos um dos dois.

Numa noite de festa, Taran invade um castelo e sequestra quatro damas: uma linda e ousada donzela, uma herdeira com uma pequena mancha na reputação, uma bela e rica inglesa e uma jovem sem sobrenome tradicional ou fortuna. Uma delas certamente se apaixonará por um lorde escocês.

Resta saber se, em meio à fúria de um duque sequestrado por engano, um castelo decrépito e uma tempestade violenta que não vai permitir que ninguém vá embora tão cedo, haverá espaço para que um amor floresça.

A dama mais apaixonada é uma história contada em três partes, repleta de diálogos espirituosos, conspirações e romances improváveis.




Livro 1 > resenha  (não é continuação. Cada livro traz personagens totalmente diferentes)

Um tio escocês totalmente fora dos padrões (leia-se: meio lesado da cabeça). Cansado de ter dois sobrinhos em casa sem qualquer vislumbre de casamento, resolveu que ele mesmo trataria desse assunto ao seu modo.

Taran Ferguson, escocês até o último fio de cabelo, viúvo, sem filhos, tinha Robert Parles, conde de Rocheforte (título francês e, portanto, inútil) como seu herdeiro. Falido. Então, Robin, como era chamado, faria melhor uso se se casasse com uma herdeira.

O outro sobrinho, Byron Wotton, conde de Oakley, já não estava falido, mas havia sido traído pela noiva (com o professor de dança) e ainda amargava o "chifre".

Bebendo até quase cair do cavalo, e com a ajuda de seus vassalos, Taran foi até a cidade e simplesmente sequestrou algumas damas, para que o sobrinho tivesse a chance de escolher com qual se casaria.
Porém, por conta da bebida e do ato sem qualquer planejamento, para trazer as moças, Taran precisava de uma carruagem, e ele acabou pegando a primeira que viu pela frente, que se tratava da carruagem do duque de Bretton.

Sabendo que o inverno estava inclemente, tão logo ele chegou no castelo Finovair com as "noivas", o caminho para lá ficou inacessível pela quantidade de neve, facilitando o período no qual Robin (e Byron, se quisesse pegar alguma também) poderia cortejar a sua eleita.

Vamos às noivas:

⇝Catriona Burns, escocesa, boa moça da região, mas sem qualquer dinheiro. Filha de proprietários de terras local. Foi trazida por engano, e agora, estava presa no castelo;
⇝Fiona Chisholm, essa tinha dinheiro e já conhecia as excentricidades de Taran. Mas havia algo em seu passado que a maculava;
⇝Lady Cecily Maycott, com dinheiro, mas era inglesa. Já havia debutado há algum tempo, sem sucesso;
⇝Marilla Chisholm, irmã mais nova de Fiona. Totalmente da pá virada e louca para agarrar um nobre;

E o mais incrível:

⇝John Shevington, o duque de Bretton, estava dormindo na carruagem - fugindo do baile onde todas as moças estavam - e só percebeu que sua carruagem estava sendo sequestrada e cheia de moças quando chegaram no castelo.

O baile fora oferecido pelo pai de Cecily. Os Maycotts eram ingleses e tremendamente ricos. Como a filha não estava conseguindo casamento no próprio país, o pai decidiu comprar um castelo na Escócia para ver se por lá a filha teria mais sorte.
Comprou Bellemere, tornando-o como nunca esteve. Para comemorar sua inauguração, ofereceu um baile, chamado de 1° Baile de Gelo anual.
Com certeza esse baile ficaria conhecido pela posteridade, porque foi nele que as moças desapareceram.

O castelo de Finovair era imenso e frio demais. Acomodar tantos hóspedes seria um desafio (nos dias que se seguiram, as moças tiveram de se vestir com roupas medievais, retiradas de velhos baús). Mais ainda quando pelo menos dois deles não deveriam estar ali, Catriona e Bret.

Cat não frequentava a alta roda e nunca havia sido apresentada ao duque, mas ela sabia quem ele era.
Bret conhecia Byron e Robyn. Haviam estudado em Eton e não eram exatamente amigos, mas agora, adultos, se respeitavam.
A situação era tão absurda e as reações tão variadas, que você não sabe como tudo vai terminar.



À primeira vista, Byron fica indignado com o tio. Robin cai na gargalhada (como era o seu costume). Bret entra em defesa das moças, sempre com seu jeitão classudo.
Entre as moças havia a racional (Cat); a intimidada (Fiona); a quieta (Cecily) e a manipuladora (Marilla).

Todos passam pouco tempo no castelo, mas a cada dia um novo casal vai se formando (vou deixar você ler para descobrir quem fica com quem).

A situação em si já era bem atípica, mas tudo piorava muito mais com as armações de Marilla (com o intuito de comprometer algum nobre e obrigá-lo a se casar com ela).
Mas, no final - UFA! - quando a neve derrete, e os familiares das moças aparecem para resgatá-las, a "quase" surpresa de haver um casamento.
E quem fica com Marilla?

Divirta-se com essa comédia cheia de momentos bizarros e hilários; conheça alguns costumes escoceses e torça pelo seu casal favorito.






*LIVRO cedido pela editora, em parceria, em troca de resenha de opinião sincera

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